sexta-feira, 2 de maio de 2014

Agradecimentos !

Eu não ia postar nada aqui, já que postei no grupo, confesso :x rs
Maas, eu já vi que tem muita gente que não participa lá o que me surpreende, já que tem mais de 1000 pessoas no grupo :C Enfim, amores.
Eu queria agradecer demais vocês, por tudo mesmo e principalmente por esses comentários nesse final.
Eu amei cada comentário, leio cada um com carinho e não sabem o quanto eu me preocupo e fico feliz com cada um, é sério. Quando eu comecei a escrever, pensei que ninguém iria gostar da minha ideia, só eu mesma :x haha Claro que quando eu comecei msm, não tinha ngm lendo. Sabiam que eu já fiz uma fanfic até o capítulo 50 e ninguém leu ? Sério não tinha nenhuma visualização, ai eu apaguei tudo e depois de meses resolvi apagar tudo e retomar com uma nova, que foi a minha primeira.
Eu também não colocava fé, e só abri de novo o blog depois de um mês que postei o primeiro capítulo e já tinha 70 visualizações, o que hoje, isso aqui não é nada, mas antes, foi muito ! haha
Obrigada mesmo, viu ? E enquanto eu estiver aqui e com criatividade, eu vou escrever pra vocês. Mesmo se não tiver tempo, eu vou dar meu jeito, nem que eu postei uma vez na semana, ou no mês. Mas isso não vai acontecer agora, tá bom ? haha
Eu fico feliz que tem gente que tá triste e fica feliz, lendo um capítulo, que eu escrevi, que eu pensei, que dá muitoo trabalho, mas que vale a pena. Dá trabalho só porque gosto de fazer tudo certinha, tento não ter erro de português, pensar em coisas legais e quando escrevo, procuro colocar em palavras que vocês possam entender. Pesquiso sobre TUDO que posto, tipo uma doença. Enfim, amores.
Obrigada mesmo, eu tô mega feliiiz ! :D haha
Amanhã tem capítulo da "Quando Amanhecer", mesmo que meio tarde.
Creio que a maioria já sabe e acompanha, já que já inicializei ela. Mas tem algumas que ainda não sabem, então esse é o link >> "Quando Amanhecer" <<
Já vou adiantando que não vai ter a quantidade de capítulos, que costuma ter minhas outras fics, como essa. Foi só uma ideia que eu tive bem rápido e eu achei legal registrar pra vocês. Espero que gostem e me acompanhem em mais essa!
Beijoooooooos, paixões ♥

Último Capítulo !



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- E depois disso, nunca mais brigaram? Viveram felizes para sempre?
- Também não! (risos) Ainda brigamos muito. Mas felizes, somos e não é pouco!
- Concorda, Luan?
- Demais, rapaz! Não posso discordar, não é? (risos) Brincadeira! A Sara está certa, relacionamento com brigas, é até saudável, mas o amor e a felicidade, tem que ter.
- Vocês são daqueles que gostam de brigar pra acabar de uma maneira boa, Sara?
- (risos) Não gostamos de brigar, mas gostamos de acabar de uma maneira melhor!
- Te entendo...E o tempo não passa pra vocês? Se eu não soubessem, iria falar que são um casal de namorados.
- Quem me dera! Já tenho dois filhos formados e uma ainda de quatro anos. Ainda começando a vida.
- Ótimo conviver com uma criança! Não acha, Luan?
- Acho demais! Me torno criança também.
- (risos) O Luan ainda é bagunceiro, Sara?
- O Luan não muda nunca!
- Isso é bom?
- É ótimo! Essa parte da bagunça não (risos) Mas de outras coisas, sim. Ainda é um eterno adolescente.
- A história de vocês é muito linda! Vocês tiraram bastante coisas dela, não é?
- Muita coisa! Hoje eu vejo o quanto eu fui louca...Eu amadureci demais com o tempo.
- Não faria o que já fez pelo Luan?
- Não...Essas loucuras não. Eu lutaria de uma forma digna, pelo amor dele.
- Que apaixonado que está esse programa hoje! (risos) E você, Luan? Se arrepende de algo?
- Me arrependo de não ter visto Sara com outros olhos antes...
- Mas confessa o quanto foi bom ter uma mulher linda fazendo tudo por você.
- Foi ótimo, rapaz! (risos)
- Eu queria agradecer a vocês por terem aberto o coração de vocês e depois dessa idéia e pedido das fãs do Luan, para que contassem em rede nacional a história de vocês, desde que se conheceram!
- Eu que queria agradecer a elas por esse pedido. Achei lindo se interessarem pela nossa história assim.
- Eu também, rapaz! Nunca pensei em contar assim e foi bom demais, hoje eu olho tudo e vejo o quanto foi uma novela.
- Já pode vender.
- Acho que eu vou fazer isso mesmo! (risos)
- Confessa, Luan. Você se imaginava casando com uma fã?
- De verdade? De jeito nenhum! Eu amo minhas fãs e nunca me canso de dizer, mas nunca me imaginei casando com uma.
- Acredita, que até hoje tem gente que não acredita que eu era fã do Luan? Que fiz de tudo para entrar no camarim dele...
- Mas depois dessa história, contada com detalhes, tenho certeza que vão acreditar!
- Agora eu acho que vão!
- Bom...Só tenho a desejar a vocês, felicidades e que continuem esse casal lindo, simpático e sorridente.
- Muito obrigada!
- Confesso, que queria fazer essa entrevista quando estivessem bem velhinhos, sabe ? Aí iriam contar o que vai acontecer daqui pra frente.
- (risos) Nem precisamos contar! Já dou a minha palavra que daqui pra frente, vai ser a mesma coisa. Vai ser a mesma felicidade e pode acreditar, somos felizes desse jeito mesmo, como eu contei.
- Eu acredito, porque vejo o brilho no olhar de vocês!
Vou guardar de recordação, essa foto que trouxeram de vocês, há anos atrás.
- Nem as fãs sabiam que estávamos juntos nessa época! (risos)
- Elas vão te bater, Luan!
Então é isso, pessoal!
Essa foi uma entrevista com o cantor, Luan Santana e sua esposa, Sara Alencar, que com muito carinho, nos contou a história incrível que tiveram.
Queria agradecer as fãs de novo, por terem dado essa idéia genial!
Espero que eles sirvam de exemplos para muitos por ai e que façam pessoas desacreditadas, acreditarem em seus sonhos. Não é, Luan?
- Com certeza! Nada é impossível! Não é , amor?
- O impossível, é só questão de opinião!




                          Fim.
                            Manoela Ribeiro


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Capítulo 119



- Me chamou? – Me aproximei dele e o abracei.
- Chamei! – Ri.
- E então?
- Vamos jantar? – Ele assentiu.
O peguei pela mão e fomos até a cozinha.
- Hum...O cheiro está ótimo!
- Eu mesma fiz tudo que você gosta!
- Sério ? – Ele se espantou.
Nos servimos e comemos. Não falávamos muita coisa, mas pelo meu olhar, tenho certeza que ele já sabia o que eu queria lhe falar.
- Olha o que eu fiz... – Peguei nossa sobremesa.
- Creme de abacate? Tem tempos que eu não como, acredita?
- Está de dieta?  Emagreceu, está mais forte! – Ri.
- Também... Mas é que o seu é o melhor.
- Ué, você sempre diz que é o seu.
- É que quando a gente perde, que a gente dá valor. Na verdade...Não só o seu creme de abacate, que eu vi que é bem melhor que o meu, como tudo que você faz, seu jeito...Mesmo brigando comigo por coisa boba, como deixar a toalha molhada em cima da cama. – Ri. Mas logo parei e suspirei.
- É sobre isso mesmo que eu queria falar.
- O que foi ? – Ele pegou na minha mão.
- Você ainda está disposto a voltar comigo?
- Depois de tudo que eu te falei, ainda tem dúvida? – Sorri. – Tudo que eu mais quero é voltar com você, pra essa casa, pra nossa família, pra nossa filha que eu ainda nem dei a atenção que ela merece.
- Eu quero ser feliz de novo e você?
- É tudo que eu mais quero! – Ele me puxou e eu me levantei.
Me sentei em seu colo e recebi um beijo ótimo, apaixonado, doce e ao mesmo tempo feroz, como só ele sabia dar.

(...)

Alguns meses depois, enfim, Rafael e Miguel iriam se formar no ensino médio.
Rafael, faria faculdade de música, para a surpresa de todo mundo. Não queria ser cantor, mas queria entrar naquele ramo.
Miguel, faria faculdade de medicina, como o tio, que ficou feliz da vida com aquela noticia.
Na verdade, todo mundo estava feliz da vida. Quando souberam que eu e Luan tínhamos voltado, quase morreram de felicidade.
Fomos para a formatura dos meninos e como sempre, Luan foi o centro das atenções. Até repórter tinha na entrada do local onde iria ser a festa.
Ele se declarou pra mim em rede nacional e disse a câmera o quanto estava apaixonado.
Ri, de todas as meninas que estavam se formando com o meu filho, querer dançar uma música com o Luan.
- Tio, Luan. Minha amiga quer dançar com o senhor. – Mariane, chegou rindo.
- Opa! Claro que danço!
- A senhora se importa? – A menina se virou para mim. – A senhora não, né ? Ainda é muito nova, nem parece mãe do Rafa e do Miguel. Quando foi na escola para a reunião de pais, como responsável deles, eu pensei que era a irmã mais velha deles. – Ela disparou a falar e riu.
- Claro que não me importo! Gentileza sua! – Ri também.
Luan se levantou e foram para pista de dança.
- Meus Deus, essas meninas só querem saber do meu pai! – Rafael, chegou falando, enquanto abraçava Mariane e nos fazia ri.
- É porque seu pai é muito lindo!
- Eu sei, mãe. Puxei ele!
- Na humildade, também. – Nicole resmungou no meu colo e acordou.
Não dormiu mais e passou a noite inteira agitada na festa.

(...)

Em seu aniversário de um aninho, ela já estava andando e bem arteira.
Depois que resolvi os últimos detalhes da festa, que seria ali em casa mesmo, deixei ela com os irmãos e suas cunhadas e fui tomar um banho.
- Nicole! – Eu ouvia Rafael gritar toda hora e ria sozinha.
- O que minha princesa está aprontando?
- Sua princesinha está aprontando todas, mãe! – Ele disse, enquanto ela vinha da cozinha com um brigadeiro na mão.
Luan chegou e passou pela gente correndo, para tomar banho, já que tinha voltado de viagem.
Dei um banho em Nicole também, que realmente, não parava quieta.
Lhe arrumei e bati uma foto, da coisa linda que ela tinha ficado.
Mandei por sms para Rafael e desci com ela.
- Olha como a princesinha está linda! –Ele lia, imitando a minha voz, enquanto nós gargalhávamos.
- Deixa eu ver! – Mari, falava e ele lhe mostrou.



- Meu ciumento! – Joguei beijo para ele.
Os convidados e as nossas famílias começaram a chegar e a festa começou.
Não foi nada muito luxuoso, começou bem no começo da tarde e durou até a noite. Mas foi muito bom.
Nicole se divertiu muito, apesar de muito pequena.
Tinha comida com fartura, música com vários músicos presentes, inclusive, o pai da aniversariante e todos, saíram satisfeitos.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Capítulo 118


Em um dia comum, pedi que a babá fosse levar Nicole para dar um passeio na praça do condomínio, e assim ela fez.
Tomei um banho, tomei meu café da manhã e fui atrás delas. Apesar de confiar bastante na menina, que era super do bem, eu gostava sempre de estar por perto da minha filha, claro.
Assim que cheguei, não acreditei no que vi.
A tal da Karine, que o Luan tinha se envolvido, estava com a minha filha no colo. Corri até onde estavam.
- O que você tá fazendo aqui ? Não toca na minha filha!
- Nossa...Como você é antipática, eu só quero pegar um pouco ela. – Tirei Nicole de seu colo a força.
- Nunca mais encosta essas mãos imundas nela. Não deixa nenhum estranho pegar ela! – Me virei para a babá, que assentiu assustada.
- Me desculpa, dona Sara. A Karine é minha irmã...
- Sua irmã ? – Me assustei.
- É...Inclusive, foi ela que me indicou esse emprego. Eu não sei o que houve, nem sabia que se conheciam, mas isso não vai mais acontecer. – Eu vi que realmente ela estava perdida e sendo sincera. – Não me demite. Eu preciso do emprego!
- Pode ficar tranqüila, eu confio em você. Não vou te demitir.
- Quer saber de uma coisa, Sara? Eu quero é que sua filha morra! – Karine falava, enquanto eu colocava Nicole no berço, que por sorte não acordou com a agitação.
Eu não disse nada, apenas lhe dei um tapa no rosto.
- Esquece que eu existo...
- Sara... – Escutamos uma voz.
Luan veio até nós, nos olhando confuso. – O que você tá fazendo aqui, Karine?
- Vim aqui ver sua filhinha...Horrível por sinal! – Ela riu descontroladamente.
- Você tem problema! – Ela realmente parecia uma louca.
- Karine, dá onde você conhece eles? O que está acontecendo? – Sua irmã, falava aflita.
- Depois eu te conto tudo! – Eu lhe disse. – Só acho que sua irmã é louca, procura uma clínica pra ela, sério. Que suma da minha vida!
- Não sumo! – Ela disse.
- Garota...Você quer o Luan? Quer dá o golpe nele? Olha ele aqui... – Empurrei Luan para cima dela. – Todo seu! – Comecei a empurrar o carrinho da minha filha e voltei para casa.
Expliquei a história de Karine para sua irmã, que se desculpou muito comigo e disse que realmente ela tinha um distúrbio, que tomava remédio, mas que de vez enquanto ela não aceitava que tinha problema e parava com tudo, o que só piorava sua situação.
Ela ligou para sua mãe, que na mesma hora, disse que iria sim arrumar uma clínica para ela.
Luan chegou depois de algum tempo.
- Eu quero ficar com você! – Ele dizia, enquanto se sentava do meu lado do sofá.
- Luan...
- Não vem com história, Sara. Eu te quero de novo! Nascemos um para o outro! – Não respondi nada, enquanto ele me encarava. – Posso te fazer uma proposta? – Assenti. – Vamos viajar? Todo mundo junto, eu você, Miguel, Rafael e Nicole!
- Eu não sei.
- Por favor! Tenho certeza que não vai se arrepender.
- E pra onde pretende nos levar?
- Nossa, eu ando pensando muito nisso. Acho...Você prefere ir pra onde?
- Qualquer lugar. Estou sentindo falta de viajar mesmo.
- Caribe?
- De novo? – Ri. Íamos quase todo ano para lá.
- (risos) A gente sempre vai pra lá, mas lembra que nossos melhores momentos em família foram lá. – Sorri. Ele tinha razão.
- Tudo bem! Eu acho justo a Nicole ir para lá pela primeira vez.
- E ainda vai ir todos os anos... – Não respondi.
Então marcamos a tal viagem.
Não sei por que, mas sentia que aquela viagem seria uma boa para todos.
O tal dia chegou e os meus filhos estavam muito animados.
Nossos dias no Caribe, foram ótimos. Como Luan mesmo disse, foram os melhores, ainda mais com a nova integrante da família, que com seus cinco meses, adorou andar de avião e tomar banho de mar pela primeira vez.
- É tão boa essa sensação! Me sinto mais jovem, por estar vendo ela fazendo tudo pela primeira vez, como na primeira vez que engravidei. – Ri.
Estávamos na praia.
- Você é jovem, mãe. Já te disse! Quem ver assim, pensa que tem uns cem anos. – Fiz careta e Miguel riu.
- É a mãe mais linda também. Mesmo com isso tudo de filhos, os homens não param de te olhar. – Rafael olhou para os lados e riu.
- Vocês puxam muito meu saco, viu?
- É sério, mãe. Ninguém diz que é nossa mãe...
- Vocês já estão muito velhos também. – Rimos.
Passeamos muito naquele dia, experimentamos várias comidas novas e deliciosas.
Claro que Luan não perdeu a oportunidade de me levar para um jantar romântico, que eu amei.
Voltamos para o Brasil e naquele dia, eu parei para pensar em tudo, se valia mesmo a pena ficar separada dele, longe do único homem que eu amei de verdade na vida, que eu era fã, que eu lutei para chegar perto dele, que eu cometi loucuras por apenas um beijo.
Liguei para ele já de noite e pedi que fosse até nossa casa.
Meus filhos foram para a casa dos avós e levaram Nicole junto, já sabia que queriam que eu ficasse sozinha com Luan.
Preparei um jantar para nós e até seu doce predileto.
Não demorou muito para eu ouvir a porta se abrir e ele entrar, lindo, sorridente e cheiroso.
Seu cheiro! Nunca mudou, era o mesmo de sempre, suave, porém, forte e marcante.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Capítulo 117



A partir daquele dia, o jogo se virou e dessa vez, eu que fazia ponto.
Luan tinha largado a tal da Karine, que até show em frente a sua casa, deu e teve que sair do condomínio arrastada por seguranças.
Ele vivia no meu pé, e as vezes me roubava beijos, mas eu não dava esperança nenhuma.
Uma vez, eu estava comendo um doce, enquanto via televisão quando Rafael entrou no quarto.
- Mãe...Volta com meu pai! Ele está arrependido, disse que nunca mais faz isso.
- Não! – Eu não tirava os olhos da TV.
-Tadinho, mãe. Ele até já chorou com a gente...
- Eu chorei muito mais por ele!
- Nossa! Promete pensar?
- Não vou te prometer nada!
- Tá bom, dona Sara! – Ele suspirou e se levantou da minha cama. – Estou indo pra escola e amanhã, não esquece do churrasco que vai ter para comemorar o meu aniversário e o do Miguel.
- Claro que eu não vou esquecer o aniversário dos meus bebês! – Apertei as bochechas dele, que fez careta.
O outro dia, eu acordei bem cedo e ajudei a arrumar a área de fora para o aniversário dos meninos.
Na hora marcada, o pessoal começou a chegar e Luan foi o último, como sempre.
- Já tá todo mundo ai?
- Está! – Virei as costas pra ele, que pegou no meu braço.
- Vai fazer doce até quando? Não tem idade mais pra isso! – Ele riu.
- E nem você tem mais idade pra dar uma de garotão e sair catando menina nova! – Ponto pra mim.
- Vamos esquecer essa história? Cara, todo mundo tá do seu lado, eu to sofrendo...
- Você não faz idéia do quanto eu sofri por você. – Ele encarou o chão.
- E essa menina? Tá legal? – Passou sua mão em minha barriga.
- Está ótima! – Sorri.
- Não vejo a hora de ter ela nos braços!
- Eu também não! – O olhei ele se aproximou.
Quando estava prestes a me beijar, me afastei rápido e sai na frente.
No meio da festa, Rosana chegou alegre e me chamou pra conversar.
- Não acredito que voltaram! – Sorri.
- Voltamos, amiga! Ele me disse que realmente sentiu uma atração por você, mas que me amava, então eu perdoei.
- Fez bem!
- E porque você não faz o mesmo?
 - É diferente. – Meu sorriso se desfez.
- Não tem nada de diferente. O Luan também só sentiu uma atração por outra, mas ele te ama, se arrependeu. Volta a ser feliz também, amiga!
- Mas ele se deitou com essa outra, Rosana. Não dá...Tudo que eu queria era voltar a ser feliz!
- Tenho certeza que ainda vão ser.
- Deixa rola! Se for pra ser, vai ser! – Sorri e ela me abraçou.
Voltamos para festa e curtimos.
Eu estava me sentindo mais jovem, no meio de tanto adolescente loucos, que faziam piadas e gracinhas. Luan se juntou a eles e só arrancava gargalhada de todos.
Depois de mais alguns poucos meses, finalmente tinha chegado a hora de a minha filha nascer.
Fui junto com minha mãe, me internar, já que dessa vez seria uma cesariana.
E depois de horas, finalmente ela chegou ao mundo, cheia de saúde e linda.
Também tinha dado sorte de puxar os meus olhos, como todos diziam, mas seu cabelo, era como o do pai, escuro. Na verdade, ela era todo igual o pai.
Os traços de seu rosto, o formato da boca, do olho, era tudo igual.
Luan, que chegou quando estavam me operando, ficou esperando do lado de fora e entrou no quarto, junto com a enfermeira que trazia nossa filha.
- Ela é linda demais! – Foi a primeira coisa que ele disse sorrindo.
A enfermeira simpática, me perguntou se eu queria ajuda para amamentá-la, mas eu neguei. Então ela saiu e disse que logo voltaria para buscá-la.
Minha mãe viu a pequena e também se despediu de nós.
- Muito linda! – Eu disse só depois.
Ficamos babando nela, que diferente dos meninos era menor e meiga. Não era tão gordinha também.
- Posso pegar ela ? – Luan, me perguntou assim que acabei de amamentá-la.
- Ainda pergunta? Ela é sua filha...- Ele sorriu, enquanto eu a colocava em seus braços.
- Uai, vai ver você não quer.
- Que bobeira, Luan! Eu nunca iria impedir de você pegar sua filha no colo.
- (risos) Brincadeira! Eu sei que não. – Ele balançava ela de um lado para o outro, andando pelo quarto, de um jeitinho lindo. – Ainda tenho jeito. – Ele riu, assim que me olhou e viu que eu o observava.
- Tem sim! – Também sorri. – Eu que pensei ter esquecido tudo, mas quando se é mãe uma vez, é pra sempre!
- Com certeza! Ela parece um pouco comigo...
- Muito!
- Você acha? – Assenti. – Pelo menos uma...
- Eu acho que o Rafa parece bastante com você.
- Só no jeito.
- Não mesmo!
- Você já escolheu um nome pra ela?
- Nossa! Acredita que eu tinha me esquecido desse detalhe ? – Rimos.
- Acredito! É...Posso escolher?
- Claro que pode! – Sorri.
- Eu queria Nicole. Eu falo tanto que quero esse nome se tivesse uma filha menina, que minhas fãs já sabem e me cobram. – Rimos. – E eu passei a gostar ainda mais do nome.
- Eu acho justo com seus fãs, que te cobram! E o nome é lindo! – Ele sorriu satisfeito, antes de voltar a olhar para filha.
Depois de algumas horas, a enfermeira voltou e eu tive que me despedi da minha filha, mas para minha surpresa, no final do outro dia, eu já poderia ir para casa.
Apesar da falação que a imprensa estava fazendo, dizendo que eu e Luan tínhamos nos separado por causa de uma suposta traição da parte do Luan, posamos para fotos juntos, na saída do hospital.
Todos já sabiam de tudo, fazia um mês, mas em todas as entrevistas, ele fazia questão de dizer que por ele, já tínhamos voltado e que se fosse da vontade de Deus, ele iria nos unir de novo.
Os dias foram se passando e eu já estava readaptando a minha vida de mãe de novo, já que tinha que acordar de madrugada, dar de mama, fazer dormir, trocar frauda, depois de 17 anos. Mas estava feliz demais.
Minha mãe tanto insistiu, que eu contratei uma babá, também não era justo com ela viver me ajudando, apesar dela adorar.
Bruna e sua mãe, viviam na minha casa, nos primeiros dias. Mas era tão bom, depois de anos, ter mais um bebê pra nos alegrar.
Mesmo Ricardo, que ainda tinha dois anos, mas parece que o tempo vôo tanto com ele, que já tínhamos esquecido aquela fase.
Ele parecia um pouco enciumado no começo, não queria nem olhar direito sua nova priminha, saia correndo e ia brincar com Rafael, mas depois passou a se acostumar e até querer ficar com Nicole no colo.
Acordei uma vez com uma cena linda. Rafael ninava Nicole em seu colo, enquanto Miguel esquentava sua mamadeira.
Deu pouco leite nos meus seios, só o suficiente para dois meses.
- Que coisa linda, os irmãos se dedicando! – Entrei na cozinha, os assustando.
- (risos) Ela tava chorando e a senhora dormindo feito um anjo. Ficamos com pena de te acordar! – Rafael, disse.
- Achei lindo! – Beijei seu rosto, a cabecinha de Nicole e fui até Miguel, para lhe beijar também.
- Temos que cuidar direitinho de vocês. – Ele riu.
- É...Mas falta uma pessoa aqui pra nos ajudar. – Rafael tocou em um assunto, que eu não gostava. Ignorei.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Capítulo 116



Nossos olhares se encontraram e ele que sorria, passou a ficar sério. Desviei o meu olhar e meu irmão também viu aquela cena, e fez questão de me pegar pela mão e me tirar dali.
As horas iam se passando e eu estava sendo mimada por todos que estavam ali. Comia demais, por estar morrendo de fome e todo mundo ria.
Rosana chegou com sua filha, que tinha nascido só a alguns dias, mas que já estava bem grande.
Ela ficou pouco, por ainda não poder andar muito, mas foi tempo o suficiente para mimarmos Clara bastante.
Não tinha mais visto Luan e mesmo não querendo, perguntei Bruna, que me disse que ele estava no quarto, que mal desceu e já subiu de novo.
- Me desculpa. Sei que é por minha causa que o seu irmão não está participando do seu aniversário.
- A culpa não é sua de jeito nenhum , Sara! Para com isso! Se ele quiser descer que dessa! E outra,é bom que fique por lá, porque ninguém aqui está a fim de olhar na cara daquela lá. – Eu não discuti com ela.
Fui pegar um refrigerante na cozinha e depois me sentei no sofá, já que meus pés estavam começando a inchar.
- Olha quem está aqui. – Escutei uma voz e olhei para onde ela vinha.
Não estava acreditando que aquela mulher estava se referindo a mim.
- Está falando comigo?
- Tem mais alguém nessa sala?
- Então está perdendo seu tempo, não te conheço e nem quero!
- (risos) Não tem vergonha de ficar se rastejando atrás de homem, não? Fica apelando...Aceita que foi trocada!
- Olha aqui! – Me levantei. – Se você olhar direito, não sou eu que fico me rastejando atrás de homem não. – Sorri. – Estou aqui, pelo aniversário da minha cunhada.
 - Aé...Ela ainda é sua cunhada e você arruma isso como pretesto pra sempre estar atrás do Luan.
- Garota...Sério isso? Olha pra mim e olha pra você. Não quero me rebaixar tanto ao ponte de discutir com uma pirralha feito você, que ainda não deve saber nada da vida! Eu tenho dois filhos, pra acabar de criar e um, que eu ainda nem comecei a criar. Tenho mais o que fazer! – Ia saindo, mas escutei sua voz de novo.
- É assim? Você me ofende desse jeito e vai embora, como se nada tivesse acontecido? – Me virei confusa e logo vi o porquê dela ter falado aquilo.
Luan estava descendo as escadas e nos olhou.
- O que houve, Karine?
- Sua ex esposa, está me maltratando. Me chamou de pirralha e disse que sua família nunca irá me aceitar! – Eu ri de nervoso daquilo.
- Não é possível que uma pessoa possa ter um problema mental tão grande assim. – Disse.
- Ainda está me chamando de louca?
- É isso mesmo que você é!
- Chega, Sara! Deixa a minha vida em paz!
- Vai a merda, Luan! – Me irrite de verdade. – Eu tô me lixando pra sua vida, essa...Mulher, se é que posso ofender minha raça assim, que veio aqui falar comigo.
- E você disse tudo o que queria...
- Ah...Me poupe! – Me preparei pra sair de novo, quando senti as mãos dele no meu braço.
- Quero conversar com você! – Ele me encarava sério.
- Eu não quero falar nada com você!
- Mas eu quero. Quero resolver, porque está difícil, ou você some da minha vida de vez, como você me mandou fazer da sua, ou fica realmente complicado.
- Eu já disse que me lixo pra você! – Me segurava para não gritar.
- Então vem conversar, porra!
- Não vou! Me solta agora! – Não adiantou.
Ele subiu as escadas quase que me arrastando e eu me segurava para não chorar e gritar.
A tal da Karine, me olhava com deboche.
- Me diz logo o que quer! – Ele fechou a porta do quarto e trancou.
- Você não tem o direito de ficar freqüentando a minha casa. – Ele se aproximou.
- Eu venho aqui quando eu quiser,porque gosto dos seus pais, porque gosto da sua irmã, que é minha cunhada ainda.
- Que se dane! Vê eles em outro lugar, manda eles irem para sua casa.
- Sabe qual a minha vontade? É de te matar, seu idiota! – Gritei a última coisa e comecei a socá-lo.
Ele segurou meus pulsos e me prensou na parede.
- Não me bate...
- Minha vontade é que você morra!
- Não é mesmo. Eu sei que ainda me ama! Sei que sempre vai me amar.
- E adianta alguma coisa amar uma pessoa como você? – Ficamos em silêncio durante alguns segundos. Bem próximos.
- Eu sei que esse filho é meu. – Ele olhou para a minha barriga.
- Se sabe, porque não me procurou mais? Porque fez tanta cena?
- Eu sabia dês do começo! Eu sempre soube que você não beijou o Felipe por querer, que ele te pegou de surpresa.
- Não importa mais! – Tentei sair de perto dele, que me cercou, com seus braços.
- Eu sempre quis ter uma filha menina... – Ele sorriu, como há tempos eu não via.
Foi por aquele sorriso que eu me apaixonei, aquele sorriso, foi do Luan do começo.
- Como sabe que é?
- Eu vi sua entrevista na revista, que aliás...Não era pra ter dado!
- Eu faço o que quiser da minha vida.
- E nem era pra ter tirado fotos.
- Você ouviu ? Eu faço o que eu quiser da minha vida! – Gritei aquela frase e fui surpreendida com seus lábios nos meus.
Ele me beijou feroz e eu retribuí. Eu sentia saudades dele.
O clima começou a esquentas e suas mãos, começaram a invadir meu vestido. O afastei rápido de mim.
- Sai!
- Eu sei que isso era tudo que você queria!
- (risos) Você se acha muito, não é ? – Mais uma vez ele me beijou.
Mas dessa vez foi rápido e logo sua boca, desceu para o meu pescoço.
Ele tentava mais uma vez levantar meu vestido. – Você não me ama mais! Vai pra cama com quem você ama! – Eu dizia ofegante. Queria testar ele.
- Quer saber de uma coisa? – Ele me olhou e eu assenti. – Eu te amo...Com todas as minhas forças! Eu sinto sim atração pela Karine, sinto sim muito prazer com ela, mas com você...Eu sinto o dobro! Eu só fiquei confuso porque ela é nova, estamos juntos há muito tempo...
- E você queria experimentar outra coisa? – Ri. – Luan! Eu sabia dês do começo que era isso! Eu te avisei!
- Eu estou disposto a voltar pra você!
- Está é? – Ri, mais uma vez. – Pois eu não estou! – Ele me encarou e voltou a “atacar” meu pescoço.
Fizemos amor em seu quarto, com saudade e mais prazer que nunca.
Me vestir rápido, assim que terminamos e desci na frente, enquanto ele vinha atrás.
Passei por Karine, que ainda estava ali e vendo televisão, ela riu pra mim.
- Coitada! Pensando que você estava brigando comigo...Mal sabe ela que você estava transando comigo e se declarando de novo. Que você é um idiota! – Ri, assim que cheguei na cozinha e Luan também.
- Não sou idiota! Eu errei e reconheço!
- Agora é fácil reconhecer, depois de tudo!
- A gente vai voltar...Escreve o que eu tô te dizendo! – Ele disse e selou meus lábios, antes de sair dali.
- Descarado! – Murmurei pra mim mesma.

Capítulo 115


- Isso é sério, Sara?
- Claro que é sério, seu idiota! – Eu dizia entre dentes, ainda com dor.
- O médico já tá vindo! – Miguel chegou correndo. – Não acha melhor irmos para o hospital?
- Não é preciso, filho. – Eu disse e eles não pareceram satisfeitos, porém, atenderam minha vontade.
- E esse filho é meu, Sara? – Luan me olhou e eu o encarei na mesma hora.
Não acreditava no que tinha acabo de ouvir.
- O que? Você só pode está brincando com a minha cara...- Eu ri sem humor.
- Como você mesmo disse, muitos homens sempre te quiseram. – Ele disse com desdém.
- Quer saber?Vai embora! Some da minha vida, da vida dos meus filhos...Dos três agora! Não quero de te ver nunca mais! Esquece que um dia eu existi na sua vida! – Eu chorava enquanto a dor parecia aumentar. Porém, a dor que aumentava de verdade, era a do coração.
- Eu sumo da sua vida sim, mas dos meus filhos não e se esse bebê for meu também...
- Não é seu! – Eu gritei e os três me olharam assustados. – Esse filho não é seu ! – Eu repeti baixo e calma. E eles realmente pareceram acreditar.
O médico chegou e Luan foi embora, antes dele me examinar.
- Sara, te falei pra tomar os cuidados necessários em dobro. Não pode ficar se estressando. Tem que parar em casa! Se cuida e cuida do seu filho!
- Prometo cumprir tudo direito agora, doutor!
- Você não teve sangramento, por sorte! Mas poderia sim ter perdido seu bebê.
- Nem fala uma coisa dessas.
- Bom...Te passei algumas vitaminas, você já deve estar acostumada com muitas, já que tem gêmeos. – Ele riu olhando para os meus filhos e eu também. – Descansa, está bem ? E te espero pro pré- natal.
- Eu vou sim, doutor! – Sorri. – Obrigada por tudo! – Me despedi dele.
- Agora a senhora vai tomar um banho, deitar nessa cama, comer e descansar! – Meus filhos me ordenavam.
- Sério? – Fiz careta, enquanto riam assentindo.
- Vai fazer tudo direito, porque estamos de olho!
- Tudo bem, senhor Rafael! – Fui até o banheiro e fiz o que pediram.
Coloquei um pijama e me deitei na cama. Não demorou nem trinta minutos e eles voltaram com uma bandeja, para o quarto.
- Vai comer tudo!
- Está bem! – Ri.
Comi enquanto conversávamos e ríamos. Logo depois me deitei, parecia que meu cansaço nunca passava. – Já que eu não posso mais sair daqui, que tal meus bebês se deitarem comigo, em? Até eu pegar no sono! – Chamei eles com as mãos, que riram e se deitaram, um de cada lado meu. – Saudade de quando eram pequenos e faziam isso!
- Ôh mãe! Agora nós que vamos cuidar da senhora e do nosso irmão! – Miguel disse.
- Obrigada por existirem! – Sussurrei e beijei a bochecha de cada um.
Adormeci com eles me fazendo carinho, nos cabelos e na barriga, que já estava bem dura.
Apesar de tudo, dormir feliz.
Acordei no outro dia e chamei minhas amigas para passarem o dia comigo, na piscina, já que meus filhos realmente não me deixavam sair.
- Mas esse pirralhos estão mandando em você agora, Sara? – Ana brincava, enquanto tomávamos um suco, já dentro da piscina.
- Escutamos, tia Ana! – Miguel gritou, nos fazendo ri.
- Eu sinto muito pelo meu irmão, Sarinha!
- Não precisa disso, Bruna. Ele sabe o que faz! Deixa ele!
- Você está realmente bem?
- Bem melhor que antes! Quando ele acordar pra vida, vai ser pior! – Voltei a beber meu suco.- Tenho uma coisa pra contar pra vocês!
- O que?
- O motivo pelo qual meus filhos não querem que eu saia!
- O que é? – Rosana, Bruna e Ana, prestaram a atenção no que eu dizia.
- Eu tô grávida! – Sorri.
- Sério? Não acredito! – As três se juntaram para me abraçar.
Como eu gostava de abraços e como estava carente dele. Como o melhor abraço que eu tinha, podia nunca mais existir.
Elas fizeram uma festa com aquela notícia, almoçamos todas juntas naquele dia também.
- O Luan sabe disso? – Bruna perguntou, já no final da tarde.
- Sabe! – Desviei meu olhar.
- E que cara é essa? – Ana me perguntou.
- Eu disse pra ele que o filho não era dele!
- O que? Você tá louca? Claro que ele não acreditou.
- Eu acho que acreditou!
- Ele não é tão doido a esse ponto. Que vontade de socar a cara dos dois!
- Para, Ana! Se ele quiser acreditar, bem!  - Elas não falaram mais nada.
Foram embora e eu fui tomar meu banho, para depois dormir, como sempre.

(...)

No meu sexto mês de gestação, as coisas continuavam as mesmas. No começo eu lembrava da gravidez dos meninos e o quanto Luan era presente. Ele nunca mais me procurou também, parecia mesmo ter acreditado que o bebê não era dele. Também não estava mais querendo saber dele.
Já tinha anunciado dois meses antes da minha gestação para todos, que ficaram bem surpresos e um mês depois que anunciei, eu fui convidada para fazer algumas fotos para uma revista de gestantes e aceitei prontamente, mesmo meus filhos não querendo muito. Por ciúmes e usavam o pretesto, que o pai deles não iriam gostar.
Mas ele não tinha que gostar mais de nada. Era sempre isso que eu os dizia.
O aniversário de Bruna chegou e ela fez questão que eu fosse na casa de seus pai, onde seria a festa. Por mais que eu não quisesse, tive que ir pela minha amiga, que estava comigo para tudo.
Coloquei um vestido lindo, que tinha ganhado da loja que patrocinou os looks para as fotos para a revista. Me arrumei como há tempos, não me arrumava.
Fui de carro com Rafael dirigindo, já que era dentro do condomínio mesmo.
Desci daquele carro, já disposta a ver cenas que não me agradariam e pessoas também, mas não me deixei abater por aquilo.
Bruna nos recebeu lindamente e muito feliz por nossa chegada. Fomos até Marizete que estava com uma revista na mão e me abraçou, assim que me aproximei.
- Que linda que você está...Aliás, estou vendo suas fotos! Perfeitas! – Ela me mostrou.
- Sério que já saíram ? Eu nem sabia! – Ri e peguei a revista.
- Ainda não vi, deixa eu ver! – Entreguei a Bruna.
  


- Viu a surpresa ai?
- O que? Espera! É uma menina? – Assenti sorrindo. – Não acredito que escondeu isso de nós! – Ela sorria, enquanto me abraçava. – Parabéns!
- Obrigada, Bru! Já está na hora de você ter outro também!
- Seu irmão não está dando mais conta do recado! – Ela brincou.
- Eu o que? – Leonardo chegou.
- Nada. – Ri.
- Olha lá, em! – Ele olhou para Bruna e selou seus lábios.
Me abraçou e beijou minha bochecha. – Tem convidados na sala, amor.
- Espera um pouco, cunhada! – Bruna correu pra sala.
Eu e Leo, fomos atrás ainda abraçados.
- Eu estou morrendo de raiva do Luan. Não te disse, mas nem estou falando com ele!
- Não quero que brigue com ele por mim, você ainda é cunhado dele e sempre se deram bem!
- E você é minha irmã e eu não admito que ele te abandone grávida.
- Ninguém está me abandonando, Leonardo! Vocês falam de um jeito, que parece que todo mundo tem dó de mim. Eu não preciso disso! – Me irritei.
- Calma, irmã! Só queremos o seu bem! – Ele disse calmo e eu suspirei, assentindo.
- Me desculpa?
- Tudo bem! – Ele me abraçou.
Saímos do abraço e o que eu já imaginava, eu vi. Luan descendo as escadas com a mulher que dizia estar apaixonado.