Eu não ia postar nada aqui, já que postei no grupo, confesso :x rs
Maas, eu já vi que tem muita gente que não participa lá o que me surpreende, já que tem mais de 1000 pessoas no grupo :C Enfim, amores.
Eu queria agradecer demais vocês, por tudo mesmo e principalmente por esses comentários nesse final.
Eu amei cada comentário, leio cada um com carinho e não sabem o quanto eu me preocupo e fico feliz com cada um, é sério. Quando eu comecei a escrever, pensei que ninguém iria gostar da minha ideia, só eu mesma :x haha Claro que quando eu comecei msm, não tinha ngm lendo. Sabiam que eu já fiz uma fanfic até o capítulo 50 e ninguém leu ? Sério não tinha nenhuma visualização, ai eu apaguei tudo e depois de meses resolvi apagar tudo e retomar com uma nova, que foi a minha primeira.
Eu também não colocava fé, e só abri de novo o blog depois de um mês que postei o primeiro capítulo e já tinha 70 visualizações, o que hoje, isso aqui não é nada, mas antes, foi muito ! haha
Obrigada mesmo, viu ? E enquanto eu estiver aqui e com criatividade, eu vou escrever pra vocês. Mesmo se não tiver tempo, eu vou dar meu jeito, nem que eu postei uma vez na semana, ou no mês. Mas isso não vai acontecer agora, tá bom ? haha
Eu fico feliz que tem gente que tá triste e fica feliz, lendo um capítulo, que eu escrevi, que eu pensei, que dá muitoo trabalho, mas que vale a pena. Dá trabalho só porque gosto de fazer tudo certinha, tento não ter erro de português, pensar em coisas legais e quando escrevo, procuro colocar em palavras que vocês possam entender. Pesquiso sobre TUDO que posto, tipo uma doença. Enfim, amores.
Obrigada mesmo, eu tô mega feliiiz ! :D haha
Amanhã tem capítulo da "Quando Amanhecer", mesmo que meio tarde.
Creio que a maioria já sabe e acompanha, já que já inicializei ela. Mas tem algumas que ainda não sabem, então esse é o link >> "Quando Amanhecer" <<
Já vou adiantando que não vai ter a quantidade de capítulos, que costuma ter minhas outras fics, como essa. Foi só uma ideia que eu tive bem rápido e eu achei legal registrar pra vocês. Espero que gostem e me acompanhem em mais essa!
Beijoooooooos, paixões ♥
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Último Capítulo !
---------------\\---------------
- E
depois disso, nunca mais brigaram? Viveram felizes para sempre?
-
Também não! (risos) Ainda brigamos muito. Mas
felizes, somos e não é pouco!
-
Concorda, Luan?
-
Demais, rapaz! Não posso discordar, não é? (risos) Brincadeira! A Sara está
certa, relacionamento com brigas, é até saudável, mas o amor e a felicidade,
tem que ter.
- Vocês
são daqueles que gostam de brigar pra acabar de uma maneira boa, Sara?
-
(risos) Não gostamos de brigar, mas gostamos de acabar de uma maneira melhor!
- Te
entendo...E o tempo não passa pra vocês? Se eu não soubessem, iria falar que
são um casal de namorados.
- Quem
me dera! Já tenho dois filhos formados e uma ainda de quatro anos. Ainda começando a
vida.
- Ótimo
conviver com uma criança! Não acha, Luan?
- Acho
demais! Me torno criança também.
-
(risos) O Luan ainda é bagunceiro, Sara?
- O
Luan não muda nunca!
- Isso
é bom?
- É
ótimo! Essa parte da bagunça não (risos) Mas de outras coisas, sim. Ainda é um
eterno adolescente.
- A
história de vocês é muito linda! Vocês tiraram bastante coisas dela, não é?
- Muita
coisa! Hoje eu vejo o quanto eu fui louca...Eu amadureci demais com o tempo.
- Não
faria o que já fez pelo Luan?
-
Não...Essas loucuras não. Eu lutaria de uma forma digna, pelo amor dele.
- Que
apaixonado que está esse programa hoje! (risos) E você, Luan? Se arrepende de
algo?
- Me
arrependo de não ter visto Sara com outros olhos antes...
- Mas
confessa o quanto foi bom ter uma mulher linda fazendo tudo por você.
- Foi
ótimo, rapaz! (risos)
- Eu
queria agradecer a vocês por terem aberto o coração de vocês e depois dessa idéia
e pedido das fãs do Luan, para que contassem em rede nacional a história de
vocês, desde que se conheceram!
- Eu
que queria agradecer a elas por esse pedido. Achei lindo se interessarem pela
nossa história assim.
- Eu
também, rapaz! Nunca pensei em contar assim e foi bom demais, hoje eu olho tudo
e vejo o quanto foi uma novela.
- Já
pode vender.
- Acho
que eu vou fazer isso mesmo! (risos)
-
Confessa, Luan. Você se imaginava casando com uma fã?
- De
verdade? De jeito nenhum! Eu amo minhas fãs e nunca me canso de dizer, mas
nunca me imaginei casando com uma.
-
Acredita, que até hoje tem gente que não acredita que eu era fã do Luan? Que
fiz de tudo para entrar no camarim dele...
- Mas
depois dessa história, contada com detalhes, tenho certeza que vão acreditar!
- Agora
eu acho que vão!
-
Bom...Só tenho a desejar a vocês, felicidades e que continuem esse casal lindo,
simpático e sorridente.
- Muito
obrigada!
-
Confesso, que queria fazer essa entrevista quando estivessem bem velhinhos,
sabe ? Aí iriam contar o que vai acontecer daqui pra frente.
-
(risos) Nem precisamos contar! Já dou a minha palavra que daqui pra frente, vai
ser a mesma coisa. Vai ser a mesma felicidade e pode acreditar, somos felizes
desse jeito mesmo, como eu contei.
- Eu
acredito, porque vejo o brilho no olhar de vocês!
Vou
guardar de recordação, essa foto que trouxeram de vocês, há anos atrás.
- Nem
as fãs sabiam que estávamos juntos nessa época! (risos)
- Elas
vão te bater, Luan!
Então é
isso, pessoal!
Essa
foi uma entrevista com o cantor, Luan Santana e sua esposa, Sara Alencar, que
com muito carinho, nos contou a história incrível que tiveram.
Queria
agradecer as fãs de novo, por terem dado essa idéia genial!
Espero
que eles sirvam de exemplos para muitos por ai e que façam pessoas
desacreditadas, acreditarem em seus sonhos. Não é, Luan?
- Com
certeza! Nada é impossível! Não é , amor?
- O
impossível, é só questão de opinião!
Fim.
Manoela Ribeiro
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Capítulo 119
- Me chamou? – Me
aproximei dele e o abracei.
- Chamei! – Ri.
- E então?
- Vamos jantar? – Ele
assentiu.
O peguei pela mão e
fomos até a cozinha.
- Hum...O cheiro está
ótimo!
- Eu mesma fiz tudo
que você gosta!
- Sério ? – Ele se
espantou.
Nos servimos e
comemos. Não falávamos muita coisa, mas pelo meu olhar, tenho certeza que ele
já sabia o que eu queria lhe falar.
- Olha o que eu
fiz... – Peguei nossa sobremesa.
- Creme de abacate?
Tem tempos que eu não como, acredita?
- Está de dieta? Emagreceu, está mais forte! – Ri.
- Também... Mas é que
o seu é o melhor.
- Ué, você sempre diz
que é o seu.
- É que quando a
gente perde, que a gente dá valor. Na verdade...Não só o seu creme de abacate,
que eu vi que é bem melhor que o meu, como tudo que você faz, seu jeito...Mesmo
brigando comigo por coisa boba, como deixar a toalha molhada em cima da cama. –
Ri. Mas logo parei e suspirei.
- É sobre isso mesmo
que eu queria falar.
- O que foi ? – Ele
pegou na minha mão.
- Você ainda está
disposto a voltar comigo?
- Depois de tudo que
eu te falei, ainda tem dúvida? – Sorri. – Tudo que eu mais quero é voltar com
você, pra essa casa, pra nossa família, pra nossa filha que eu ainda nem dei a
atenção que ela merece.
- Eu quero ser feliz
de novo e você?
- É tudo que eu mais
quero! – Ele me puxou e eu me levantei.
Me sentei em seu colo
e recebi um beijo ótimo, apaixonado, doce e ao mesmo tempo feroz, como só ele
sabia dar.
(...)
Alguns meses depois,
enfim, Rafael e Miguel iriam se formar no ensino médio.
Rafael, faria
faculdade de música, para a surpresa de todo mundo. Não queria ser cantor, mas
queria entrar naquele ramo.
Miguel, faria
faculdade de medicina, como o tio, que ficou feliz da vida com aquela noticia.
Na verdade, todo
mundo estava feliz da vida. Quando souberam que eu e Luan tínhamos voltado,
quase morreram de felicidade.
Fomos para a
formatura dos meninos e como sempre, Luan foi o centro das atenções. Até
repórter tinha na entrada do local onde iria ser a festa.
Ele se declarou pra
mim em rede nacional e disse a câmera o quanto estava apaixonado.
Ri, de todas as
meninas que estavam se formando com o meu filho, querer dançar uma música com o
Luan.
- Tio, Luan. Minha
amiga quer dançar com o senhor. – Mariane, chegou rindo.
- Opa! Claro que
danço!
- A senhora se
importa? – A menina se virou para mim. – A senhora não, né ? Ainda é muito
nova, nem parece mãe do Rafa e do Miguel. Quando foi na escola para a reunião
de pais, como responsável deles, eu pensei que era a irmã mais velha deles. –
Ela disparou a falar e riu.
- Claro que não me
importo! Gentileza sua! – Ri também.
Luan se levantou e
foram para pista de dança.
- Meus Deus, essas
meninas só querem saber do meu pai! – Rafael, chegou falando, enquanto abraçava
Mariane e nos fazia ri.
- É porque seu pai é
muito lindo!
- Eu sei, mãe. Puxei
ele!
- Na humildade,
também. – Nicole resmungou no meu colo e acordou.
Não dormiu mais e
passou a noite inteira agitada na festa.
(...)
Em seu aniversário de
um aninho, ela já estava andando e bem arteira.
Depois que resolvi os
últimos detalhes da festa, que seria ali em casa mesmo, deixei ela com os
irmãos e suas cunhadas e fui tomar um banho.
- Nicole! – Eu ouvia
Rafael gritar toda hora e ria sozinha.
- O que minha
princesa está aprontando?
- Sua princesinha
está aprontando todas, mãe! – Ele disse, enquanto ela vinha da cozinha com um
brigadeiro na mão.
Luan chegou e passou
pela gente correndo, para tomar banho, já que tinha voltado de viagem.
Dei um banho em
Nicole também, que realmente, não parava quieta.
Lhe arrumei e bati
uma foto, da coisa linda que ela tinha ficado.
Mandei por sms para
Rafael e desci com ela.
- Olha como a
princesinha está linda! –Ele lia, imitando a minha voz, enquanto nós
gargalhávamos.
- Deixa eu ver! –
Mari, falava e ele lhe mostrou.
- Meu ciumento! –
Joguei beijo para ele.
Os convidados e as
nossas famílias começaram a chegar e a festa começou.
Não foi nada muito
luxuoso, começou bem no começo da tarde e durou até a noite. Mas foi muito bom.
Nicole se divertiu
muito, apesar de muito pequena.
Tinha comida com
fartura, música com vários músicos presentes, inclusive, o pai da
aniversariante e todos, saíram satisfeitos.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Capítulo 118
Em um dia comum, pedi
que a babá fosse levar Nicole para dar um passeio na praça do condomínio, e
assim ela fez.
Tomei um banho, tomei
meu café da manhã e fui atrás delas. Apesar de confiar bastante na menina, que
era super do bem, eu gostava sempre de estar por perto da minha filha, claro.
Assim que cheguei,
não acreditei no que vi.
A tal da Karine, que
o Luan tinha se envolvido, estava com a minha filha no colo. Corri até onde
estavam.
- O que você tá
fazendo aqui ? Não toca na minha filha!
- Nossa...Como você é
antipática, eu só quero pegar um pouco ela. – Tirei Nicole de seu colo a força.
- Nunca mais encosta
essas mãos imundas nela. Não deixa nenhum estranho pegar ela! – Me virei para a
babá, que assentiu assustada.
- Me desculpa, dona
Sara. A Karine é minha irmã...
- Sua irmã ? – Me
assustei.
- É...Inclusive, foi
ela que me indicou esse emprego. Eu não sei o que houve, nem sabia que se
conheciam, mas isso não vai mais acontecer. – Eu vi que realmente ela estava
perdida e sendo sincera. – Não me demite. Eu preciso do emprego!
- Pode ficar tranqüila,
eu confio em você. Não vou te demitir.
- Quer saber de uma
coisa, Sara? Eu quero é que sua filha morra! – Karine falava, enquanto eu
colocava Nicole no berço, que por sorte não acordou com a agitação.
Eu não disse nada,
apenas lhe dei um tapa no rosto.
- Esquece que eu
existo...
- Sara... – Escutamos
uma voz.
Luan veio até nós,
nos olhando confuso. – O que você tá fazendo aqui, Karine?
- Vim aqui ver sua
filhinha...Horrível por sinal! – Ela riu descontroladamente.
- Você tem problema!
– Ela realmente parecia uma louca.
- Karine, dá onde
você conhece eles? O que está acontecendo? – Sua irmã, falava aflita.
- Depois eu te conto
tudo! – Eu lhe disse. – Só acho que sua irmã é louca, procura uma clínica pra
ela, sério. Que suma da minha vida!
- Não sumo! – Ela
disse.
- Garota...Você quer
o Luan? Quer dá o golpe nele? Olha ele aqui... – Empurrei Luan para cima dela.
– Todo seu! – Comecei a empurrar o carrinho da minha filha e voltei para casa.
Expliquei a história
de Karine para sua irmã, que se desculpou muito comigo e disse que realmente
ela tinha um distúrbio, que tomava remédio, mas que de vez enquanto ela não
aceitava que tinha problema e parava com tudo, o que só piorava sua situação.
Ela ligou para sua
mãe, que na mesma hora, disse que iria sim arrumar uma clínica para ela.
Luan chegou depois de
algum tempo.
- Eu quero ficar com
você! – Ele dizia, enquanto se sentava do meu lado do sofá.
- Luan...
- Não vem com
história, Sara. Eu te quero de novo! Nascemos um para o outro! – Não respondi
nada, enquanto ele me encarava. – Posso te fazer uma proposta? – Assenti. –
Vamos viajar? Todo mundo junto, eu você, Miguel, Rafael e Nicole!
- Eu não sei.
- Por favor! Tenho
certeza que não vai se arrepender.
- E pra onde pretende
nos levar?
- Nossa, eu ando
pensando muito nisso. Acho...Você prefere ir pra onde?
- Qualquer lugar.
Estou sentindo falta de viajar mesmo.
- Caribe?
- De novo? – Ri.
Íamos quase todo ano para lá.
- (risos) A gente
sempre vai pra lá, mas lembra que nossos melhores momentos em família foram lá. –
Sorri. Ele tinha razão.
- Tudo bem! Eu acho
justo a Nicole ir para lá pela primeira vez.
- E ainda vai ir
todos os anos... – Não respondi.
Então marcamos a tal
viagem.
Não sei por que, mas
sentia que aquela viagem seria uma boa para todos.
O tal dia chegou e os
meus filhos estavam muito animados.
Nossos dias no
Caribe, foram ótimos. Como Luan mesmo disse, foram os melhores, ainda mais com
a nova integrante da família, que com seus cinco meses, adorou andar de avião e
tomar banho de mar pela primeira vez.
- É tão boa essa
sensação! Me sinto mais jovem, por estar vendo ela fazendo tudo pela primeira
vez, como na primeira vez que engravidei. – Ri.
Estávamos na praia.
- Você é jovem, mãe.
Já te disse! Quem ver assim, pensa que tem uns cem anos. – Fiz careta e Miguel
riu.
- É a mãe mais linda
também. Mesmo com isso tudo de filhos, os homens não param de te olhar. –
Rafael olhou para os lados e riu.
- Vocês puxam muito
meu saco, viu?
- É sério, mãe.
Ninguém diz que é nossa mãe...
- Vocês já estão
muito velhos também. – Rimos.
Passeamos muito
naquele dia, experimentamos várias comidas novas e deliciosas.
Claro que Luan não
perdeu a oportunidade de me levar para um jantar romântico, que eu amei.
Voltamos para o
Brasil e naquele dia, eu parei para pensar em tudo, se valia mesmo a pena ficar
separada dele, longe do único homem que eu amei de verdade na vida, que eu era
fã, que eu lutei para chegar perto dele, que eu cometi loucuras por apenas um
beijo.
Liguei para ele já de
noite e pedi que fosse até nossa casa.
Meus filhos foram
para a casa dos avós e levaram Nicole junto, já sabia que queriam que eu
ficasse sozinha com Luan.
Preparei um jantar
para nós e até seu doce predileto.
Não demorou muito
para eu ouvir a porta se abrir e ele entrar, lindo, sorridente e cheiroso.
Seu cheiro! Nunca
mudou, era o mesmo de sempre, suave, porém, forte e marcante.
terça-feira, 29 de abril de 2014
Capítulo 117
A partir daquele dia,
o jogo se virou e dessa vez, eu que fazia ponto.
Luan tinha largado a
tal da Karine, que até show em frente a sua casa, deu e teve que sair do
condomínio arrastada por seguranças.
Ele vivia no meu pé,
e as vezes me roubava beijos, mas eu não dava esperança nenhuma.
Uma vez, eu estava
comendo um doce, enquanto via televisão quando Rafael entrou no quarto.
- Mãe...Volta com meu
pai! Ele está arrependido, disse que nunca mais faz isso.
- Não! – Eu não
tirava os olhos da TV.
-Tadinho, mãe. Ele até
já chorou com a gente...
- Eu chorei muito
mais por ele!
- Nossa! Promete
pensar?
- Não vou te prometer
nada!
- Tá bom, dona Sara!
– Ele suspirou e se levantou da minha cama. – Estou indo pra escola e amanhã,
não esquece do churrasco que vai ter para comemorar o meu aniversário e o do
Miguel.
- Claro que eu não
vou esquecer o aniversário dos meus bebês! – Apertei as bochechas dele, que fez
careta.
O outro dia, eu
acordei bem cedo e ajudei a arrumar a área de fora para o aniversário dos
meninos.
Na hora marcada, o
pessoal começou a chegar e Luan foi o último, como sempre.
- Já tá todo mundo
ai?
- Está! – Virei as
costas pra ele, que pegou no meu braço.
- Vai fazer doce até
quando? Não tem idade mais pra isso! – Ele riu.
- E nem você tem mais
idade pra dar uma de garotão e sair catando menina nova! – Ponto pra mim.
- Vamos esquecer essa
história? Cara, todo mundo tá do seu lado, eu to sofrendo...
- Você não faz idéia
do quanto eu sofri por você. – Ele encarou o chão.
- E essa menina? Tá
legal? – Passou sua mão em minha barriga.
- Está ótima! –
Sorri.
- Não vejo a hora de
ter ela nos braços!
- Eu também não! – O
olhei ele se aproximou.
Quando estava prestes
a me beijar, me afastei rápido e sai na frente.
No meio da festa,
Rosana chegou alegre e me chamou pra conversar.
- Não acredito que
voltaram! – Sorri.
- Voltamos, amiga!
Ele me disse que realmente sentiu uma atração por você, mas que me amava, então
eu perdoei.
- Fez bem!
- E porque você não
faz o mesmo?
- É diferente. – Meu sorriso se desfez.
- Não tem nada de
diferente. O Luan também só sentiu uma atração por outra, mas ele te ama, se
arrependeu. Volta a ser feliz também, amiga!
- Mas ele se deitou
com essa outra, Rosana. Não dá...Tudo que eu queria era voltar a ser feliz!
- Tenho certeza que
ainda vão ser.
- Deixa rola! Se for
pra ser, vai ser! – Sorri e ela me abraçou.
Voltamos para festa e
curtimos.
Eu estava me sentindo
mais jovem, no meio de tanto adolescente loucos, que faziam piadas e gracinhas.
Luan se juntou a eles e só arrancava gargalhada de todos.
Depois de mais alguns
poucos meses, finalmente tinha chegado a hora de a minha filha nascer.
Fui junto com minha
mãe, me internar, já que dessa vez seria uma cesariana.
E depois de horas,
finalmente ela chegou ao mundo, cheia de saúde e linda.
Também tinha dado
sorte de puxar os meus olhos, como todos diziam, mas seu cabelo, era como o do
pai, escuro. Na verdade, ela era todo igual o pai.
Os traços de seu
rosto, o formato da boca, do olho, era tudo igual.
Luan, que chegou
quando estavam me operando, ficou esperando do lado de fora e entrou no quarto,
junto com a enfermeira que trazia nossa filha.
- Ela é linda demais!
– Foi a primeira coisa que ele disse sorrindo.
A enfermeira
simpática, me perguntou se eu queria ajuda para amamentá-la, mas eu neguei.
Então ela saiu e disse que logo voltaria para buscá-la.
Minha mãe viu a
pequena e também se despediu de nós.
- Muito linda! – Eu
disse só depois.
Ficamos babando nela,
que diferente dos meninos era menor e meiga. Não era tão gordinha também.
- Posso pegar ela ? –
Luan, me perguntou assim que acabei de amamentá-la.
- Ainda pergunta? Ela
é sua filha...- Ele sorriu, enquanto eu a colocava em seus braços.
- Uai, vai ver você
não quer.
- Que bobeira, Luan!
Eu nunca iria impedir de você pegar sua filha no colo.
- (risos)
Brincadeira! Eu sei que não. – Ele balançava ela de um lado para o outro,
andando pelo quarto, de um jeitinho lindo. – Ainda tenho jeito. – Ele riu,
assim que me olhou e viu que eu o observava.
- Tem sim! – Também
sorri. – Eu que pensei ter esquecido tudo, mas quando se é mãe uma vez, é pra
sempre!
- Com certeza! Ela
parece um pouco comigo...
- Muito!
- Você acha? –
Assenti. – Pelo menos uma...
- Eu acho que o Rafa
parece bastante com você.
- Só no jeito.
- Não mesmo!
- Você já escolheu um
nome pra ela?
- Nossa! Acredita que
eu tinha me esquecido desse detalhe ? – Rimos.
- Acredito! É...Posso
escolher?
- Claro que pode! –
Sorri.
- Eu queria Nicole.
Eu falo tanto que quero esse nome se tivesse uma filha menina, que minhas fãs
já sabem e me cobram. – Rimos. – E eu passei a gostar ainda mais do nome.
- Eu acho justo com
seus fãs, que te cobram! E o nome é lindo! – Ele sorriu satisfeito, antes de
voltar a olhar para filha.
Depois de algumas
horas, a enfermeira voltou e eu tive que me despedi da minha filha, mas para
minha surpresa, no final do outro dia, eu já poderia ir para casa.
Apesar da falação que
a imprensa estava fazendo, dizendo que eu e Luan tínhamos nos separado por
causa de uma suposta traição da parte do Luan, posamos para fotos juntos, na
saída do hospital.
Todos já sabiam de
tudo, fazia um mês, mas em todas as entrevistas, ele fazia questão de dizer que
por ele, já tínhamos voltado e que se fosse da vontade de Deus, ele iria nos
unir de novo.
Os dias foram se
passando e eu já estava readaptando a minha vida de mãe de novo, já que
tinha que acordar de madrugada, dar de mama, fazer dormir, trocar frauda,
depois de 17 anos. Mas estava feliz demais.
Minha mãe tanto
insistiu, que eu contratei uma babá, também não era justo com ela viver me
ajudando, apesar dela adorar.
Bruna e sua mãe,
viviam na minha casa, nos primeiros dias. Mas era tão bom, depois de anos, ter
mais um bebê pra nos alegrar.
Mesmo Ricardo, que
ainda tinha dois anos, mas parece que o tempo vôo tanto com ele, que já tínhamos
esquecido aquela fase.
Ele parecia um pouco enciumado
no começo, não queria nem olhar direito sua nova priminha, saia correndo e ia
brincar com Rafael, mas depois passou a se acostumar e até querer ficar com
Nicole no colo.
Acordei uma vez com
uma cena linda. Rafael ninava Nicole em seu colo, enquanto Miguel esquentava
sua mamadeira.
Deu pouco leite nos
meus seios, só o suficiente para dois meses.
- Que coisa linda, os
irmãos se dedicando! – Entrei na cozinha, os assustando.
- (risos) Ela tava chorando
e a senhora dormindo feito um anjo. Ficamos com pena de te acordar! – Rafael,
disse.
- Achei lindo! –
Beijei seu rosto, a cabecinha de Nicole e fui até Miguel, para lhe beijar
também.
- Temos que cuidar
direitinho de vocês. – Ele riu.
- É...Mas falta uma
pessoa aqui pra nos ajudar. – Rafael tocou em um assunto, que eu não gostava.
Ignorei.
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Capítulo 116
Nossos olhares se
encontraram e ele que sorria, passou a ficar sério. Desviei o meu olhar e meu
irmão também viu aquela cena, e fez questão de me pegar pela mão e me tirar
dali.
As horas iam se
passando e eu estava sendo mimada por todos que estavam ali. Comia demais, por
estar morrendo de fome e todo mundo ria.
Rosana chegou com sua filha, que tinha nascido só a alguns dias, mas que já estava bem grande.
Ela ficou pouco, por ainda não poder andar muito, mas foi tempo o suficiente para mimarmos Clara bastante.
Não tinha mais visto
Luan e mesmo não querendo, perguntei Bruna, que me disse que ele estava no
quarto, que mal desceu e já subiu de novo.
- Me desculpa. Sei
que é por minha causa que o seu irmão não está participando do seu aniversário.
- A culpa não é sua
de jeito nenhum , Sara! Para com isso! Se ele quiser descer que dessa! E
outra,é bom que fique por lá, porque ninguém aqui está a fim de olhar na cara
daquela lá. – Eu não discuti com ela.
Fui pegar um
refrigerante na cozinha e depois me sentei no sofá, já que meus pés estavam
começando a inchar.
- Olha quem está
aqui. – Escutei uma voz e olhei para onde ela vinha.
Não estava
acreditando que aquela mulher estava se referindo a mim.
- Está falando
comigo?
- Tem mais alguém
nessa sala?
- Então está perdendo
seu tempo, não te conheço e nem quero!
- (risos) Não tem
vergonha de ficar se rastejando atrás de homem, não? Fica apelando...Aceita que
foi trocada!
- Olha aqui! – Me
levantei. – Se você olhar direito, não sou eu que fico me rastejando atrás de
homem não. – Sorri. – Estou aqui, pelo aniversário da minha cunhada.
- Aé...Ela ainda é sua cunhada e você arruma
isso como pretesto pra sempre estar atrás do Luan.
- Garota...Sério
isso? Olha pra mim e olha pra você. Não quero me rebaixar tanto ao ponte de
discutir com uma pirralha feito você, que ainda não deve saber nada da vida! Eu
tenho dois filhos, pra acabar de criar e um, que eu ainda nem comecei a criar.
Tenho mais o que fazer! – Ia saindo, mas escutei sua voz de novo.
- É assim? Você me
ofende desse jeito e vai embora, como se nada tivesse acontecido? – Me virei
confusa e logo vi o porquê dela ter falado aquilo.
Luan estava descendo
as escadas e nos olhou.
- O que houve, Karine?
- Sua ex esposa, está
me maltratando. Me chamou de pirralha e disse que sua família nunca irá me
aceitar! – Eu ri de nervoso daquilo.
- Não é possível que
uma pessoa possa ter um problema mental tão grande assim. – Disse.
- Ainda está me
chamando de louca?
- É isso mesmo que
você é!
- Chega, Sara! Deixa
a minha vida em paz!
- Vai a merda, Luan!
– Me irrite de verdade. – Eu tô me lixando pra sua vida, essa...Mulher, se é
que posso ofender minha raça assim, que veio aqui falar comigo.
- E você disse tudo o
que queria...
- Ah...Me poupe! – Me
preparei pra sair de novo, quando senti as mãos dele no meu braço.
- Quero conversar com
você! – Ele me encarava sério.
- Eu não quero falar
nada com você!
- Mas eu quero. Quero
resolver, porque está difícil, ou você some da minha vida de vez, como você me
mandou fazer da sua, ou fica realmente complicado.
- Eu já disse que me
lixo pra você! – Me segurava para não gritar.
- Então vem
conversar, porra!
- Não vou! Me solta
agora! – Não adiantou.
Ele subiu as escadas
quase que me arrastando e eu me segurava para não chorar e gritar.
A tal da Karine, me
olhava com deboche.
- Me diz logo o que
quer! – Ele fechou a porta do quarto e trancou.
- Você não tem o
direito de ficar freqüentando a minha casa. – Ele se aproximou.
- Eu venho aqui
quando eu quiser,porque gosto dos seus pais, porque gosto da sua irmã, que é
minha cunhada ainda.
- Que se dane! Vê
eles em outro lugar, manda eles irem para sua casa.
- Sabe qual a minha
vontade? É de te matar, seu idiota! – Gritei a última coisa e comecei a
socá-lo.
Ele segurou meus
pulsos e me prensou na parede.
- Não me bate...
- Minha vontade é que
você morra!
- Não é mesmo. Eu sei
que ainda me ama! Sei que sempre vai me amar.
- E adianta alguma
coisa amar uma pessoa como você? – Ficamos em silêncio durante alguns segundos.
Bem próximos.
- Eu sei que esse
filho é meu. – Ele olhou para a minha barriga.
- Se sabe, porque não
me procurou mais? Porque fez tanta cena?
- Eu sabia dês do
começo! Eu sempre soube que você não beijou o Felipe por querer, que ele te
pegou de surpresa.
- Não importa mais! –
Tentei sair de perto dele, que me cercou, com seus braços.
- Eu sempre quis ter
uma filha menina... – Ele sorriu, como há tempos eu não via.
Foi por aquele
sorriso que eu me apaixonei, aquele sorriso, foi do Luan do começo.
- Como sabe que é?
- Eu vi sua
entrevista na revista, que aliás...Não era pra ter dado!
- Eu faço o que
quiser da minha vida.
- E nem era pra ter
tirado fotos.
- Você ouviu ? Eu
faço o que eu quiser da minha vida! – Gritei aquela frase e fui surpreendida
com seus lábios nos meus.
Ele me beijou feroz e
eu retribuí. Eu sentia saudades dele.
O clima começou a
esquentas e suas mãos, começaram a invadir meu vestido. O afastei rápido de
mim.
- Sai!
- Eu sei que isso era
tudo que você queria!
- (risos) Você se
acha muito, não é ? – Mais uma vez ele me beijou.
Mas dessa vez foi
rápido e logo sua boca, desceu para o meu pescoço.
Ele tentava mais uma
vez levantar meu vestido. – Você não me ama mais! Vai pra cama com quem você
ama! – Eu dizia ofegante. Queria testar ele.
- Quer saber de uma
coisa? – Ele me olhou e eu assenti. – Eu te amo...Com todas as minhas forças!
Eu sinto sim atração pela Karine, sinto sim muito prazer com ela, mas com
você...Eu sinto o dobro! Eu só fiquei confuso porque ela é nova, estamos juntos
há muito tempo...
- E você queria
experimentar outra coisa? – Ri. – Luan! Eu sabia dês do começo que era isso! Eu
te avisei!
- Eu estou disposto a
voltar pra você!
- Está é? – Ri, mais
uma vez. – Pois eu não estou! – Ele me encarou e voltou a “atacar” meu pescoço.
Fizemos amor em seu
quarto, com saudade e mais prazer que nunca.
Me vestir rápido,
assim que terminamos e desci na frente, enquanto ele vinha atrás.
Passei por Karine,
que ainda estava ali e vendo televisão, ela riu pra mim.
- Coitada! Pensando
que você estava brigando comigo...Mal sabe ela que você estava transando comigo
e se declarando de novo. Que você é um idiota! – Ri, assim que cheguei na
cozinha e Luan também.
- Não sou idiota! Eu
errei e reconheço!
- Agora é fácil
reconhecer, depois de tudo!
- A gente vai
voltar...Escreve o que eu tô te dizendo! – Ele disse e selou meus lábios, antes
de sair dali.
- Descarado! –
Murmurei pra mim mesma.
Capítulo 115
- Isso é sério, Sara?
- Claro que é sério,
seu idiota! – Eu dizia entre dentes, ainda com dor.
- O médico já tá
vindo! – Miguel chegou correndo. – Não acha melhor irmos para o hospital?
- Não é preciso,
filho. – Eu disse e eles não pareceram satisfeitos, porém, atenderam minha
vontade.
- E esse filho é meu,
Sara? – Luan me olhou e eu o encarei na mesma hora.
Não acreditava no que
tinha acabo de ouvir.
- O que? Você só pode
está brincando com a minha cara...- Eu ri sem humor.
- Como você mesmo
disse, muitos homens sempre te quiseram. – Ele disse com desdém.
- Quer saber?Vai
embora! Some da minha vida, da vida dos meus filhos...Dos três agora! Não quero
de te ver nunca mais! Esquece que um dia eu existi na sua vida! – Eu chorava
enquanto a dor parecia aumentar. Porém, a dor que aumentava de verdade, era a
do coração.
- Eu sumo da sua vida
sim, mas dos meus filhos não e se esse bebê for meu também...
- Não é seu! – Eu
gritei e os três me olharam assustados. – Esse filho não é seu ! – Eu repeti
baixo e calma. E eles realmente pareceram acreditar.
O médico chegou e
Luan foi embora, antes dele me examinar.
- Sara, te falei pra
tomar os cuidados necessários em dobro. Não pode ficar se estressando. Tem que
parar em casa! Se cuida e cuida do seu filho!
- Prometo cumprir
tudo direito agora, doutor!
- Você não teve
sangramento, por sorte! Mas poderia sim ter perdido seu bebê.
- Nem fala uma coisa
dessas.
- Bom...Te passei
algumas vitaminas, você já deve estar acostumada com muitas, já que tem gêmeos.
– Ele riu olhando para os meus filhos e eu também. – Descansa, está bem ? E te
espero pro pré- natal.
- Eu vou sim, doutor!
– Sorri. – Obrigada por tudo! – Me despedi dele.
- Agora a senhora vai
tomar um banho, deitar nessa cama, comer e descansar! – Meus filhos me
ordenavam.
- Sério? – Fiz
careta, enquanto riam assentindo.
- Vai fazer tudo
direito, porque estamos de olho!
- Tudo bem, senhor
Rafael! – Fui até o banheiro e fiz o que pediram.
Coloquei um pijama e
me deitei na cama. Não demorou nem trinta minutos e eles voltaram com uma
bandeja, para o quarto.
- Vai comer tudo!
- Está bem! – Ri.
Comi enquanto
conversávamos e ríamos. Logo depois me deitei, parecia que meu cansaço nunca
passava. – Já que eu não posso mais sair daqui, que tal meus bebês se deitarem
comigo, em? Até eu pegar no sono! – Chamei eles com as mãos, que riram e se deitaram,
um de cada lado meu. – Saudade de quando eram pequenos e faziam isso!
- Ôh mãe! Agora nós
que vamos cuidar da senhora e do nosso irmão! – Miguel disse.
- Obrigada por
existirem! – Sussurrei e beijei a bochecha de cada um.
Adormeci com eles me
fazendo carinho, nos cabelos e na barriga, que já estava bem dura.
Apesar de tudo,
dormir feliz.
Acordei no outro dia
e chamei minhas amigas para passarem o dia comigo, na piscina, já que meus
filhos realmente não me deixavam sair.
- Mas esse pirralhos
estão mandando em você agora, Sara? – Ana brincava, enquanto tomávamos um suco,
já dentro da piscina.
- Escutamos, tia Ana!
– Miguel gritou, nos fazendo ri.
- Eu sinto muito pelo
meu irmão, Sarinha!
- Não precisa disso,
Bruna. Ele sabe o que faz! Deixa ele!
- Você está realmente
bem?
- Bem melhor que
antes! Quando ele acordar pra vida, vai ser pior! – Voltei a beber meu suco.-
Tenho uma coisa pra contar pra vocês!
- O que?
- O motivo pelo qual
meus filhos não querem que eu saia!
- O que é? – Rosana,
Bruna e Ana, prestaram a atenção no que eu dizia.
- Eu tô grávida! –
Sorri.
- Sério? Não
acredito! – As três se juntaram para me abraçar.
Como eu gostava de
abraços e como estava carente dele. Como o melhor abraço que eu tinha, podia
nunca mais existir.
Elas fizeram uma
festa com aquela notícia, almoçamos todas juntas naquele dia também.
- O Luan sabe disso?
– Bruna perguntou, já no final da tarde.
- Sabe! – Desviei meu
olhar.
- E que cara é essa?
– Ana me perguntou.
- Eu disse pra ele
que o filho não era dele!
- O que? Você tá
louca? Claro que ele não acreditou.
- Eu acho que
acreditou!
- Ele não é tão doido
a esse ponto. Que vontade de socar a cara dos dois!
- Para, Ana! Se ele
quiser acreditar, bem! - Elas não
falaram mais nada.
Foram embora e eu fui
tomar meu banho, para depois dormir, como sempre.
(...)
No meu sexto mês de
gestação, as coisas continuavam as mesmas. No começo eu lembrava da gravidez
dos meninos e o quanto Luan era presente. Ele nunca mais me procurou também,
parecia mesmo ter acreditado que o bebê não era dele. Também não estava mais
querendo saber dele.
Já tinha anunciado dois meses antes da minha gestação para todos, que ficaram bem surpresos e um mês depois que anunciei, eu fui
convidada para fazer algumas fotos para uma revista de gestantes e aceitei
prontamente, mesmo meus filhos não querendo muito. Por ciúmes e usavam o
pretesto, que o pai deles não iriam gostar.
Mas ele não tinha que
gostar mais de nada. Era sempre isso que eu os dizia.
O aniversário de
Bruna chegou e ela fez questão que eu fosse na casa de seus pai, onde seria a
festa. Por mais que eu não quisesse, tive que ir pela minha amiga, que estava
comigo para tudo.
Coloquei um vestido
lindo, que tinha ganhado da loja que patrocinou os looks para as fotos para a
revista. Me arrumei como há tempos, não me arrumava.
Fui de carro com
Rafael dirigindo, já que era dentro do condomínio mesmo.
Desci daquele carro,
já disposta a ver cenas que não me agradariam e pessoas também, mas não me
deixei abater por aquilo.
Bruna nos recebeu
lindamente e muito feliz por nossa chegada. Fomos até Marizete que estava com
uma revista na mão e me abraçou, assim que me aproximei.
- Que linda que você
está...Aliás, estou vendo suas fotos! Perfeitas! – Ela me mostrou.
- Sério que já saíram
? Eu nem sabia! – Ri e peguei a revista.
- Ainda não vi, deixa
eu ver! – Entreguei a Bruna.
- Viu a surpresa ai?
- O que? Espera! É
uma menina? – Assenti sorrindo. – Não acredito que escondeu isso de nós! – Ela
sorria, enquanto me abraçava. – Parabéns!
- Obrigada, Bru! Já
está na hora de você ter outro também!
- Seu irmão não está
dando mais conta do recado! – Ela brincou.
- Eu o que? –
Leonardo chegou.
- Nada. – Ri.
- Olha lá, em! – Ele
olhou para Bruna e selou seus lábios.
Me abraçou e beijou
minha bochecha. – Tem convidados na sala, amor.
- Espera um pouco,
cunhada! – Bruna correu pra sala.
Eu e Leo, fomos atrás
ainda abraçados.
- Eu estou morrendo
de raiva do Luan. Não te disse, mas nem estou falando com ele!
- Não quero que
brigue com ele por mim, você ainda é cunhado dele e sempre se deram bem!
- E você é minha irmã
e eu não admito que ele te abandone grávida.
- Ninguém está me
abandonando, Leonardo! Vocês falam de um jeito, que parece que todo mundo tem
dó de mim. Eu não preciso disso! – Me irritei.
- Calma, irmã! Só
queremos o seu bem! – Ele disse calmo e eu suspirei, assentindo.
- Me desculpa?
- Tudo bem! – Ele me
abraçou.
Saímos do abraço e o
que eu já imaginava, eu vi. Luan descendo as escadas com a mulher que dizia
estar apaixonado.
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