- Isso é sério, Sara?
- Claro que é sério,
seu idiota! – Eu dizia entre dentes, ainda com dor.
- O médico já tá
vindo! – Miguel chegou correndo. – Não acha melhor irmos para o hospital?
- Não é preciso,
filho. – Eu disse e eles não pareceram satisfeitos, porém, atenderam minha
vontade.
- E esse filho é meu,
Sara? – Luan me olhou e eu o encarei na mesma hora.
Não acreditava no que
tinha acabo de ouvir.
- O que? Você só pode
está brincando com a minha cara...- Eu ri sem humor.
- Como você mesmo
disse, muitos homens sempre te quiseram. – Ele disse com desdém.
- Quer saber?Vai
embora! Some da minha vida, da vida dos meus filhos...Dos três agora! Não quero
de te ver nunca mais! Esquece que um dia eu existi na sua vida! – Eu chorava
enquanto a dor parecia aumentar. Porém, a dor que aumentava de verdade, era a
do coração.
- Eu sumo da sua vida
sim, mas dos meus filhos não e se esse bebê for meu também...
- Não é seu! – Eu
gritei e os três me olharam assustados. – Esse filho não é seu ! – Eu repeti
baixo e calma. E eles realmente pareceram acreditar.
O médico chegou e
Luan foi embora, antes dele me examinar.
- Sara, te falei pra
tomar os cuidados necessários em dobro. Não pode ficar se estressando. Tem que
parar em casa! Se cuida e cuida do seu filho!
- Prometo cumprir
tudo direito agora, doutor!
- Você não teve
sangramento, por sorte! Mas poderia sim ter perdido seu bebê.
- Nem fala uma coisa
dessas.
- Bom...Te passei
algumas vitaminas, você já deve estar acostumada com muitas, já que tem gêmeos.
– Ele riu olhando para os meus filhos e eu também. – Descansa, está bem ? E te
espero pro pré- natal.
- Eu vou sim, doutor!
– Sorri. – Obrigada por tudo! – Me despedi dele.
- Agora a senhora vai
tomar um banho, deitar nessa cama, comer e descansar! – Meus filhos me
ordenavam.
- Sério? – Fiz
careta, enquanto riam assentindo.
- Vai fazer tudo
direito, porque estamos de olho!
- Tudo bem, senhor
Rafael! – Fui até o banheiro e fiz o que pediram.
Coloquei um pijama e
me deitei na cama. Não demorou nem trinta minutos e eles voltaram com uma
bandeja, para o quarto.
- Vai comer tudo!
- Está bem! – Ri.
Comi enquanto
conversávamos e ríamos. Logo depois me deitei, parecia que meu cansaço nunca
passava. – Já que eu não posso mais sair daqui, que tal meus bebês se deitarem
comigo, em? Até eu pegar no sono! – Chamei eles com as mãos, que riram e se deitaram,
um de cada lado meu. – Saudade de quando eram pequenos e faziam isso!
- Ôh mãe! Agora nós
que vamos cuidar da senhora e do nosso irmão! – Miguel disse.
- Obrigada por
existirem! – Sussurrei e beijei a bochecha de cada um.
Adormeci com eles me
fazendo carinho, nos cabelos e na barriga, que já estava bem dura.
Apesar de tudo,
dormir feliz.
Acordei no outro dia
e chamei minhas amigas para passarem o dia comigo, na piscina, já que meus
filhos realmente não me deixavam sair.
- Mas esse pirralhos
estão mandando em você agora, Sara? – Ana brincava, enquanto tomávamos um suco,
já dentro da piscina.
- Escutamos, tia Ana!
– Miguel gritou, nos fazendo ri.
- Eu sinto muito pelo
meu irmão, Sarinha!
- Não precisa disso,
Bruna. Ele sabe o que faz! Deixa ele!
- Você está realmente
bem?
- Bem melhor que
antes! Quando ele acordar pra vida, vai ser pior! – Voltei a beber meu suco.-
Tenho uma coisa pra contar pra vocês!
- O que?
- O motivo pelo qual
meus filhos não querem que eu saia!
- O que é? – Rosana,
Bruna e Ana, prestaram a atenção no que eu dizia.
- Eu tô grávida! –
Sorri.
- Sério? Não
acredito! – As três se juntaram para me abraçar.
Como eu gostava de
abraços e como estava carente dele. Como o melhor abraço que eu tinha, podia
nunca mais existir.
Elas fizeram uma
festa com aquela notícia, almoçamos todas juntas naquele dia também.
- O Luan sabe disso?
– Bruna perguntou, já no final da tarde.
- Sabe! – Desviei meu
olhar.
- E que cara é essa?
– Ana me perguntou.
- Eu disse pra ele
que o filho não era dele!
- O que? Você tá
louca? Claro que ele não acreditou.
- Eu acho que
acreditou!
- Ele não é tão doido
a esse ponto. Que vontade de socar a cara dos dois!
- Para, Ana! Se ele
quiser acreditar, bem! - Elas não
falaram mais nada.
Foram embora e eu fui
tomar meu banho, para depois dormir, como sempre.
(...)
No meu sexto mês de
gestação, as coisas continuavam as mesmas. No começo eu lembrava da gravidez
dos meninos e o quanto Luan era presente. Ele nunca mais me procurou também,
parecia mesmo ter acreditado que o bebê não era dele. Também não estava mais
querendo saber dele.
Já tinha anunciado dois meses antes da minha gestação para todos, que ficaram bem surpresos e um mês depois que anunciei, eu fui
convidada para fazer algumas fotos para uma revista de gestantes e aceitei
prontamente, mesmo meus filhos não querendo muito. Por ciúmes e usavam o
pretesto, que o pai deles não iriam gostar.
Mas ele não tinha que
gostar mais de nada. Era sempre isso que eu os dizia.
O aniversário de
Bruna chegou e ela fez questão que eu fosse na casa de seus pai, onde seria a
festa. Por mais que eu não quisesse, tive que ir pela minha amiga, que estava
comigo para tudo.
Coloquei um vestido
lindo, que tinha ganhado da loja que patrocinou os looks para as fotos para a
revista. Me arrumei como há tempos, não me arrumava.
Fui de carro com
Rafael dirigindo, já que era dentro do condomínio mesmo.
Desci daquele carro,
já disposta a ver cenas que não me agradariam e pessoas também, mas não me
deixei abater por aquilo.
Bruna nos recebeu
lindamente e muito feliz por nossa chegada. Fomos até Marizete que estava com
uma revista na mão e me abraçou, assim que me aproximei.
- Que linda que você
está...Aliás, estou vendo suas fotos! Perfeitas! – Ela me mostrou.
- Sério que já saíram
? Eu nem sabia! – Ri e peguei a revista.
- Ainda não vi, deixa
eu ver! – Entreguei a Bruna.
- Viu a surpresa ai?
- O que? Espera! É
uma menina? – Assenti sorrindo. – Não acredito que escondeu isso de nós! – Ela
sorria, enquanto me abraçava. – Parabéns!
- Obrigada, Bru! Já
está na hora de você ter outro também!
- Seu irmão não está
dando mais conta do recado! – Ela brincou.
- Eu o que? –
Leonardo chegou.
- Nada. – Ri.
- Olha lá, em! – Ele
olhou para Bruna e selou seus lábios.
Me abraçou e beijou
minha bochecha. – Tem convidados na sala, amor.
- Espera um pouco,
cunhada! – Bruna correu pra sala.
Eu e Leo, fomos atrás
ainda abraçados.
- Eu estou morrendo
de raiva do Luan. Não te disse, mas nem estou falando com ele!
- Não quero que
brigue com ele por mim, você ainda é cunhado dele e sempre se deram bem!
- E você é minha irmã
e eu não admito que ele te abandone grávida.
- Ninguém está me
abandonando, Leonardo! Vocês falam de um jeito, que parece que todo mundo tem
dó de mim. Eu não preciso disso! – Me irritei.
- Calma, irmã! Só
queremos o seu bem! – Ele disse calmo e eu suspirei, assentindo.
- Me desculpa?
- Tudo bem! – Ele me
abraçou.
Saímos do abraço e o
que eu já imaginava, eu vi. Luan descendo as escadas com a mulher que dizia
estar apaixonado.
Saudades de vê você postando dois capítulos ( indireta ? Sim ) vontade de da uns tapas no Luan !
ResponderExcluirque odio do luan cara vou matar ele kkkkkkkkk
ResponderExcluirtomara q essa kenga dê uns belos de uns cornos nele u.u
sacanagi isso com a sara, ainda mais grávida mds ele ta cego
maissssss
@lightlrds
Q cafajeste :o Tô afim de bater no Luan. PORQ SERÁ NÉ ? Outro cap n mataria ninguém kk
ResponderExcluirque raiva do Luan tomara que essa vadia coloque um belo par de chifres neles pra ele aprender a dar valor a Sara
ResponderExcluircontinua ai Manu