No outro dia, como o
combinado, fomos para o show do Luan.
Rafael continuava com
sua cara emburrada, mas era só fingirmos que ele não estava ali, não dar
confiança, que a graça dele acabava. Feito uma criança mimada mesmo.
Fomos direto para o
hotel, onde Bruna já nos esperava com Leonardo.
Eles haviam se casado
há três anos, e Bruna engravidou um ano depois do casamento.
Tiveram um menino
lindo, Ricardo, de dois aninhos, que era um amor e simpatia de criança.
Marizete brincava,
que não tinha nascido para ser avó de meninas.
Assim que chegamos, o
pequeno correu para nos abraçar. Tagarelava sem parar para seu tio, tudo que já
tinha comido ali e o quanto estava ansioso para o show, nos fazendo rir.
O peguei no colo,
enquanto andávamos em direção ao seus pais.
- Até que enfim,
gente! – Meu irmão disse.
- Rafael que nos
atrasou como sempre! – Revirei os olhos.
- Eu, como sempre! –
Ele sorriu irônico e Luan não o olhou como uma cara muito boa.
- Toma jeito,
moleque! – Leonardo, riu.
- Eu sou um anjo,
tio! – Ele gargalhou.
- Vai então guardar
suas coisas, anjo e descer para comer, sei que tá com fome. Veio reclamando o
caminho inteiro, não foi?
- Ah...Manda levarem
as minhas coisas? Tô morrendo de fome mesmo. – Ele já saia andando.
- Nada disso! Volta
aqui e leva tudo pro quarto.
- Mas, pai...
- Anda, Rafael! – Ele
não disse mais nada e voltou para pegar sua mala.
Subimos com Ricardo
para guardar nossas coisas também, mas logo descemos de novo.
- Mãe, conta pro tio
Luan. – Ele falava enrolado para Bruna.
- O que?
- Aquele negocio? –
Nós ríamos, enquanto ele suspirava. – Mãe...Aquilo.
- Ah! Luan, ele pediu
um violão de presente...
- Igual o seu, tio! –
Ele dizia feliz.
- Olha que lindo,
rapaz. Eu mesmo te dou um!
- Mas quero de
verdade! – Era tão engraçado ele falando.
- Vou te dar um de
verdade! – Luan respondeu rindo.
- Quem são aquelas
meninas, tio? Porque gostam tanto de você? – Ele apontava para fora.
Não falava certinho ainda, mas dava pra entender perfeitamente.
Não falava certinho ainda, mas dava pra entender perfeitamente.
- Vishi...Não sei se
você vai entender.
- Ah! – Ele deu de
ombros, de maneira engraçada. – To com fome!
- Outro com fome? Meu
Deus! – Cutuquei sua barriga e ele riu. – Saudade dos meus bebês assim! –
Suspirei e ri.
- (risos) Ainda tá em
tempo, Sara! – Bruna disse.
- Deus me livre!
Tenho um aqui que já vale por mil bebês! – Eu olhei para Rafael, que fez cara
de inocente.
- Nossa,
mãe...Obrigado!
Comemos e conversamos
muito naquele dia. Logo depois subimos para nossos quartos.
Nos arrumamos e fomos
todos juntos na van para o show.
Rafael e Miguel,
brigavam como sempre e Luan já estava tão irritado com aquilo, que já nem
falava nada.
- Irmãozinhos não
podem brigar! – Ricardo, dizia.
- (risos) Não pode
mesmo, meu amor! Mas seus primos me desobedecem.
- Eu obedeço minha
mamãe. Não é, mãe? – Bruna assentia, enquanto ríamos.
- Ensina seus primos,
então...
- Ôh crianças! Parem,
né? – Pra até Leonardo se irritar, aquela van não tava mesmo em um clima bom.
Fomos para o camarim
e naquele dia , todos da imprensa que entravam ali, queriam uma foto de toda
família reunida e sempre estávamos lá na frente, cansados de tantas fotos.
Ricardo, que amava
aquilo tudo.
- Acabou! – Rober,
avisava. – Agora as fãs...Já vão entrar. – Luan assentiu.
- Graças a Deus! –
Rafael, se sentou no sofá.
- Mas você, em?
Reclama de tudo! – Me sentei do seu lado.
Todos nos sentamos no
sofá do camarim e logo as fãs começaram a entrar.
Falavam com todos nós
e algumas faziam questão de uma foto com todos. Rober dizia não, mas nós,
atendíamos seus pedidos. Gostavam principalmente dos meu filhos, que ficavam
completamente sem graça com os elogios de todas.
Enfim, fomos para o
camarote e nos encantamos com a estréia de um novo show.
Menos Rafael, que não
viu nada, por estar beijando, quase engolindo, uma mulher.
Loira, corpão.
Naquilo ele puxou o pai, na verdade, quase em tudo, só que os dois eram tão
iguais, que viviam em pé de guerra e não confessavam ser tão parecidos.
- Quantos anos ela
tem, Rafael? – Eu disse, quando ele se aproximou com a boca vermelha.
- Não sei... – Ele
deu de ombros.
- Ela deve ser quase
da minha idade...
- Não exagera, mãe!
Relaxa! – Ele saiu bufando de perto de mim.
Neguei com a cabeça e
voltei a assistir ao show, abraçada ao meu outro filho, que era a minha
salvação.
Voltamos para o
camarim depois do show e ficamos decidindo para onde iríamos, já que ainda era um
pouco cedo para voltar para o hotel em uma noite linda de sábado.
- Miguel, seu celular
tocou! – Rafael, entrou no camarim com o celular do irmão na mão.
- Você atendeu? – Ele
assentiu. – Quem deixou?
- O que foi? Só
porque era a... Isabel? – Ele fez voz de nojo.
- Era, quem? – Miguel
o olhava furioso.
- (risos) Que
idiotice!
- Pelo menos não sou
igual a você, que usa a Mariane. Coitada! Hoje já estava se pegando com uma
qualquer no camarote. Mulher não gosta disso, ela vai enjoar de você.
- Que se dane ela...
- Você tava o que
hoje, Rafael? – Luan disse. – Com que mulher?
- Ah...Uma lá.
- Bem mais velha que
ele. – Miguel disse.
- Cala a boca!
- E na frente de todo
mundo? – Luan continuou.
- O que tem? Sou
homem e todo mundo sabe...
- E precisava dessa baixaria
na frente dos fotógrafos e fãs?
- Baixaria mesmo,
porque a mulher parecia uma pi...
- Já tá bom de
colocar lenha, Miguel! – Interferi.
- Ah, pai! Quer
saber? Que se dane a imprensa, que se dane o que falam de mim, que se dane as
suas fãs... E quer saber mais? Que se dane o senhor!
- Olha como você fala
comigo, moleque ! – Luan começou a se alterar.
- Parem! Pelo amor de
Deus. Temos pessoas aqui dentro, temos uma criança aqui. Daqui a pouco vão
ouvir esses gritos lá de fora.
- O seu filho me
irrita, Sara! – Luan disse de uma forma que eu não gostei, mas não disse nada.
- Deve ser só filho
dela que eu sou mesmo, porque é a única que me trata como tal.
- Rafael, respeita
seu pai...
- Pai? Que pai? Eu
ainda não vi nenhum aqui na minha frente. Pai, que trata o filho do jeito que
ele me trata? Pai, que viaja quase que o mês inteiro e quando volta, quer
colocar moral, quer falar com a minha mãe as coisas certas e erradas que ela
faz, como se tivesse alguma moral pra isso. Não foi ele que me mimou tanto? Pois
ele que me agüente! – Rafael saiu, batendo a porta forte.
Coloquei as mãos no
rosto.
Dessa vez a briga foi feia, como em nenhuma outra.
Dessa vez a briga foi feia, como em nenhuma outra.
- Cara...Eu não sei
mais o que eu faço com esse menino. – Luan disse mais calmo.
O clima tenso só
saiu, depois de alguns minutos, que Ricardo começou a puxar assunto com todos.
Tadinho, presenciou aquela briga terrível e depois estava tentando nos animar,
mesmo daquele tamanho.
Decidimos jantar no
hotel mesmo, a beira da piscina, como eles costumavam, já que se hospedavam
bastante por lá.
- Miguel, vai atrás
do seu irmão? – Eu disse e ele assentiu, antes de sair.
Esperamos quase vinte
minutos, quando Miguel voltou com o Rober.
- É, mãe...- Ele
começou.
- O que foi? – Meu
coração disparou.
- Gente, quero que
fiquem calmos. – Rober disse.
- Você só está me
deixando mais nervosa, Roberval! – Eu disse irritada.
- Calma...O Rafa saiu
furioso e passou do meu lado ventando e eu já imaginava o que era. Vi ele
saindo daqui de dentro do local, mas nem me liguei muito. Mas agora, já procuramos
tudo e nada dele...
- Cadê meu filho,
senhor? – Me sentei.
- É...O segurança da
portaria chegou assustado ali agora e disse que viu uns caras armados e... –
Ele respirou. – Levando um garoto.
- O que? – Quase
gritei e voltei a me levantar.
- Eu acho que...Eles levaram o Rafa. – Todo mundo dali
ficou sem reação.
Cara eu ñ to bem, SCRR, minha nossa, eu ñ sei o q comentar desse cap, ele foi tão UAAAAU.
ResponderExcluir@vemnemimluan
Uauuuuuuuuuuuuuu q isso muie? ta top nossa
ResponderExcluir@_vick_brito
Aiin, tadinho do Rafa, quem sabe assim ele toma jeito
ResponderExcluirJa posso te matar ? Scrr nao pode acontecer nada com ele ..
ResponderExcluirContinuaaaa
Manoelaaaaa, vou te matarrrr, o que ce vai fazer com o Rafa?
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