Eles a pegaram no colo rápido e logo
saíram dali, saí atrás correndo, com sua mochila, que estava no chão.
Foi tão rápido que saímos dali, que
nem parece que andamos tanto naquele dia, parecia que estávamos a dois passos
da saída.
Entrei na ambulância com ela, que já
estava preparada para caso acontecesse alguma coisa e eles acertaram,
infelizmente.
- Luan ! Já estamos chegando lá. –
Só então, vi que Rober e Guto estavam ali, só assenti com a cabeça.
Eu não parava de perguntar um
minuto, para um médico que também estava ali dentro, como Sara estava, se ela
estava respirando. Acho que ele já estava até um pouco irritado comigo.
Eles davam um tipo de choque nela,
com uma parelho, que despedaçava meu coração, só de imaginar se ela estava
sentindo dor. Mas ele afirmava, que ela estava inconsciente e isso a salvaria.
- Calma, senhor Luan. A pulsação
dela voltou!
- Graças a Deus ! – Coloquei a mão
no peito, aliviado.
Chegamos no hospital e entramos pela
porta de emergência, pedi mais uma vez para que não divulgassem nada, e eles
estavam conseguindo ser o mais discretos possível.
Fui impedido de entrar até certo
ponto e me sentei em um tipo de banco, que ficava em frente à porta.
- Como isso foi acontecer, Luan ? –
Ouvi a voz do Rober e levantei minha cabeça, para olhá-lo, que estava entre as
minhas mãos.
- Ela se perdeu e é só isso que eu
sei...
- Vocês não estavam juntos ?
- Estávamos, mas eu perdi nossa
garrafa de suco e voltei pra procurar, mas pedi que ela ficasse onde estava,
que eu sabia como voltar. Quando voltei, ela não estava mais lá.
- Nossa !
- E eu estou me sentindo culpado ! –
Quase chorei.
- Por que ? Não foi sua culpa,
quando ela acordar vamos saber o que houve de verdade.
- Porque ela não queria ir, boi. Ela
disse que não tinha gostado muito da idéia, mas eu insisti.
- Vai ficar tudo bem, Luan.
Acontece!
- Tudo acontece com a gente.
Primeiro eu quase morro e agora Sara...
- Como assim, ela quase morre ? Não
está só desmaiada pelo susto?
- Não! Ela estava sem pulsação
quando a encontramos, não sei o que houve. Por Deus conseguiram voltar os
batimentos dela com um negócio lá, que dá choque. – Fiz careta e eles também.
Depois de quase três horas
esperando, sem nenhum exagero, foram três horas de espera.
O médico apareceu e disse que enfim
estava tudo bem com Sara, mas que ela tinha dado trabalho. Tremi naquela hora.
- Posso ir vê-la ?
- Pode sim, ela vai ter que dormir
aqui, se quiser também...
- Vou dormir com ela sim. Vocês
podem ir pro hotel que eu estou, amanhã vem nos buscar. – Me virei para eles,
que assentiram.
- Só não deixo todos entrarem,
porque ela pode se cansar. – O médico disse.
Agradeci a eles e ao médico, mais
uma vez e fui em direção o quarto que ele me indicou.
Abri a porta e Sara estava acordada,
rodava os olhos pelo quarto e procurava entender o que estava acontecendo.
- Amor ? Está tudo bem ? Você quase
me matou...Meu Deus ! – Disparei a fala, enquanto segurava sua mão e ela riu
fraco.
- Não foi nada. Como me acharam ?
- Como não foi nada? – Arregalei os
olhos. – Eu consegui sinal no celular e liguei pros bombeiros. Como isso
aconteceu, amor?
- Eu estava lá te esperando, até que
começou a chover e eu senti algo se aproximando de mim. Fiquei assustada e
corri por impulso, quando percebi que era um macaquinho e já estava longe de
onde estávamos. A chuva não parou e eu achei aquela cabana. Fiquei lá esperando
a chuva passar, mas a porta fechou sozinha e fiquei trancada. – Ela parou pra
respirar. – E...Esbarrei em um negocio, era um vidro estranho, cheirei e logo
desmaiei. – Quando acabou de contar, percebi que meu rosto já estava coberto
por lágrimas.
- Nunca mais cheira nada, Sara.
Nunca mais faz isso, nunca mais sai correndo, nunca mais !
- Calma, amor. Eu não sei o que
aquilo era, mas podia ser veneno. Fui errada sim, mas eu só desmaiei. – Olhei
pra baixo ainda chorando, enquanto ela apertava a minha mão. – Amor...
- Sara, você quase morreu. Seus
batimentos pararam por um tempo, eu te vi...Morta e quase morri junto.
- Amor.. – Ela se sentou na cama
assustada, não sei se era com o estado que eu estava, ou se era com o que eu
havia acabo de lhe falar. – Me desculpa! – Ela me abraçou forte e eu lhe
apertei mais ainda.
- Jura que nunca mais faz isso?
- Eu juro !
- Olha pra mim... – Seguei seu
rosto. – Se você morrer, eu vou morrer junto, entendeu ? E eu...Sou culpado, eu
sei.
- O que ? Não é !
- Você não queria ir...Teve mais um
pressentimento.
- Não tive nada disso, eu só não
queria ir, porque sou fresca. Amor, para de se culpar agora ! – Voltamos a nos
abraçar. – Vamos esquecer isso ?
- Parece que a gente nunca tem paz!
- Vamos ter um dia, porque Deus está
olhando por tudo que estamos passando. Fomos feitos um para o outro! – Ela se
separou de mim, mais uma vez e me olhou sorrindo, enquanto limpava minhas
lágrimas. – Eu te amo !
- Eu te amo muito mais, minha gata !
– Ela riu e me puxou para um beijo.
- Você falou com minha mãe ? – Ela
perguntou, assim que paramos o beijo.
- Não falei pra ninguém.
- Ótimo! Iam se preocupar à toa.
Quando chegarmos contamos.
- Eles vão nos matar. – Ri fraco e
ela me acompanhou.
- Vão nada ! Agora deita aqui
pertinho de mim e vamos dormir. – Não queria, mas ela me convenceu.
Dormimos naquela cama de hospital,
que era até confortável, mas pequena. Dizia Sara que era bom, para ficarmos bem
coladinhos.
No outro dia voltamos para o hotel e
até o médico disse para termos mais cuidados com nossas “aventuras” fazendo
Sara gargalhar.
Voltamos para São Paulo, com Rober e
Guto e resolvi ir direto para casa de Sara mesmo. Depois eu contaria sozinho
para meus pais.
Assim que abri a porta, abraçado com
Sara, vi minha irmã aos beijos com Léo.
- Ei...Olha a pouca vergonha, Bruna.
– Ri e ela se separou dele, assustada.
- Já ? – Assentimos e nos sentamos
do lado deles. – O que aconteceu ? Por que estão com essa cara ? Por que você
ta pálida, Sara? – Por que minha irmã tinha que reparar em tudo?
- Está mesmo, Sara. O que houve ? –
Léo falou e nós nos olhamos.
Minha sogra apareceu ali e
resolvemos contar tudo de uma vez. Sua mãe ficou muito assustada, mas Sara
contou a situação e não disse à parte que tinha “quase morrido”. Só que foi
desmaiada para o hospital, mas mesmo assim eles ficaram assustados, claro.
- Por que ninguém me ligou ?
- Porque eu não deixei, mãe. Você ia
ficar nervosa à toa, já estou ótima!
- Fizeram mal...
- Esquece isso, mãezinha ! – Ela
abraçou a mãe e piscou pra mim.
- A culpa foi minha, me desculpem!
- Para de falar isso, Luan. Se não
quiser brigar comigo! – Minha namorada me olhou furiosa, não estava brincando.
- É melhor obedecer ! – Minha sogra disse. Nós
rimos.
Esquecemos aquele episódio e
passamos um dia descontraído.
Fui para casa , já estava à noite,
mas não parava de passar sms para Sara, perguntando se estava tudo bem mesmo.
Já podia até ouvir sua risada por aquilo.
Contei meus pais tudo que se passou
e eles também ficaram muito assustados e me “proibiram” de fazer aquele tipo de
coisa.
Tomei um banho e me deitei de cueca,
suspirando. Graças a Deus, tudo tinha dado certo.
Liguei para Sara, que demorou para
atender e me preocupou.
- Tá com quê, Sara ?
Por que demorou me atender?
- (risos) Calma, meu
amor. Só estava no banho!
- Ah... – Respirei
aliviado e ela riu.
- Para de paranóia,
estou ótima !
- Tô cansado, vou
dormir e você trata de fazer o mesmo. Só queria ouvir sua voz mesmo.
- Ah, que coisa mais
linda. Eu te amo, meu amor!
- (risos) Você que é
linda. Te amo mais ! – E assim, desligamos.
Ah que alivio a Sara não morreu
ResponderExcluirSara quase mata nois do coração
ResponderExcluircaraca q susto da zorra
ResponderExcluir@lightlrds
Um capitulo lindo no dia mais lindo do ano, ainda bem q ficou tudo bem, o Luan é um fofo
ResponderExcluir@HellenAraujooh
tinha ficado sem net =@ aff quase me matasse muie ainda bm q ficou td bm rs' maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais :3
ResponderExcluir@fabipinheiriols
@fabipinheirols
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