Capítulo 75

Tive um sonho incrível com Sara, estávamos sozinhos em um jardim e vestidos de noivos. Ela linda como sempre , com uma coroa de flores. 

Acordei sorrindo pro teto.

Tomei um banho e já me arrumei, já tinha um plano ótimo para aquele dia.

Falei com meus pais e minha irmã, que estavam tomando café e peguei uma maçã.

Ia saindo quando minha mãe me chamou.

- Vai a onde, meu filho ? Por que acordou cedo ?

- Vou ir na Sara.

- Sabia! – Bruna riu.

- Beijo, família. Volto só no final da tarde hoje.

- Olha lá, Luan. Olha ontem...

- Fica tranqüila, mãe ! – Gritei, já que estava longe.

Cheguei no apartamento de Sara e todos estavam dormindo, com exceção de sua mãe.

Fui até seu quarto e me deitei ao seu lado. Lá estava geladinho, por causa do ar condicionado e minha namorada dormia com um edredom grosso.

Me enfiei ali de baixo também e comecei a alisar seu rosto, com a ponta do dedo.

- Amor ? – Ela acordou, com sua voz rouca.

- Vim te buscar... – Sussurrei e beijei seu rosto.

- Pra onde ? – Ela fechou novamente seus olhos.

- Hoje é surpresa, mas é boa! – Ri e ela também.

- Hum...

- Acorda, amor. – Com muito custo, consegui tirar aquela mulher da cama.

Ela tomou um banho para despertar e eu fiquei no celular, enquanto a esperava.

- Nossa ! Que demora ! – Disse, assim que a vi.

Com um vestido de flores lindo e seus cabelos molhados.

- (risos) Fiquei cheirosinha pra você, meu amor! – Abracei ela por trás e beijei seu pescoço.

Estava com o perfume que eu mais gostava. Dava vontade de não parar de cheirar aquele pescoço. Ela se arrepiava fácil, enquanto eu ria.

- Olha lá aonde vão... – A mãe dela, falava igual a minha, enquanto ríamos. – Não é pra rirem não!

- Mãe, não somos mais crianças.

- Mas parecem...Juízo ! – Saímos dali e fomos para o meu carro.

Enquanto Sara tomava banho, eu tinha mandado uma mensagem para Roberval, que mandou o piloto do meu jatinho deixar tudo pronto para decolarmos.

Não contei nada a Sara e ela não insistiu em perguntar.

- Só não trouxe roupas. – Ela dizia.

- Não precisa... – A beije com saudade.

Mesmo estando a vendo quase sempre, uma noite longe, uma hora, parecia uma eternidade.

Chegamos em Londrina e Sara reconheceu a nossa antiga cidade, claro.

Pegamos estrada com um carro alugado e ela olhava em volta, tentando reconhecer o lugar.

- Estrada de chão ? – Ela estreitou os olhos, enquanto me olhava e eu ri assentindo.

Assim que chegamos, Sara desceu do carro encantada.

- Amor...Que lindo aqui ! – Ela olhou a enorme casa e tudo em volta, que era perfeito.

- Gostou ? – Abracei ela, que sorriu.

- Amei! Como conseguiu?

- É meu. – Ri.

- Seu?

- É...Eu comprei essa chácara há algum tempo...

- Ah! A chácara, claro! Toda fã sabe dela, mas é diferente das fotos. Por isso não reconheci !

- Esqueci que você sabe tudo de mim! – Ri e a abracei de lado.

Fomos assim até a casa.

Mostrei tudo pra ela, rodamos o lugar inteiro e ela adorou, não parava de elogiar.

Dei um biquíni de Bruna que estava ali, junto com algumas roupas, que daria para ela usar também e fomos para piscina.

Abri uma cerveja e ficamos abraçados ali, a água estava morna, ótima.

- Aqui é um paraíso!

- Mais ainda com você...

- Você é muito romântico quando quer ! – A olhei indignado e ela gargalhou, enquanto colocava os braços em meu pescoço. – Brincadeira, sempre é. – Sorri e a beijei, lentamente.

Coloquei o meu copo na beira da piscina, ainda a beijando e tirei o seu de sua mão também, fazendo o mesmo.

A encostei na borda da piscina e entrelacei suas pernas em minha cintura, senti ela arfar entre o beijo. Tirei meus óculos e depois o dela, enquanto beijava seu pescoço.

- Vamos pro quarto ? – Perguntei ofegante.

- Aqui deve ser melhor! – Ela respondeu no mesmo tom e chupou minha orelha, me fazendo ri.

Então desamarrei a parte de cima de seu biquíni, depois que tirei minha bermuda e fiquei só de sunga. Chupei com vontade seu pescoço, enquanto pegava forte em seu cabelo e Sara suspirava de prazer e passava suas unhas por meu peito.

Desci mais um pouco meu rosto e encarei seus seios, enquanto minha mão apertava suas coxas, quadril e bunda.

Ela passava suas mãos com força pelo meu cabelo, enquanto eu lhe beijava. Ela se movia no meu colo e respirava pesado.

Desceu do meu colo e eu desamarrei a ultima peça que lhe restava, ela desceu suas mãos para minha sunga e antes de tirá-la, mordeu e puxou meu lábio inferior, se aproximou mais de mim e me beijou.

Eu estava louco, só ela me deixava daquele jeito.

Fizemos amor ali, mesmo sem camisinha.

Com ela eu nem ligava para essas coisas, até esquecia.

Encostei meu rosto em seu ombro e meu suor, se misturava com a água da piscina.

- Vamos dormir um pouco ? – Eu disse e ela riu.

- Vamos sim.

- Esquecemos a camisinha. – Fiz careta e ela me olhou.

- Não tem problema. Vou tomar uma injeção quando voltarmos. Vamos voltar hoje ainda, não é?

- Vamos sim!

- Então... – Ela sorriu.

- Então poderíamos ir sem sempre, você pode tomar esse trem sempre.

- Tá doido?

- Não achou melhor ?

- Achei...Mas é melhor não.

- Não tenho doença, nem você.

- Eu disse isso?

- Não, mas...

- Ai! Vamos dormir, Luan. – Ela revirou os olhos e eu ri.

Dei um selinho em seus lábios e saímos da piscina, abraçados. Eu atrás dela, que reclamava por estarmos nus ainda.